A MP perde a validade no próximo dia 28. O relator da matéria no Congresso, senador Confúcio Moura, propôs uma série de mudanças no texto enviado pelo governo.
Segundo o presidente, o projeto abrangeria todas as áreas de segurança: Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), polícias civis e militares.
Na última quarta-feira, 30 de outubro, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que amplia a lista de crimes hediondos.
A Medida Provisória 890/19 cria o programa Médicos pelo Brasil com o objetivo de ampliar o atendimento em locais afastados ou com população de alta vulnerabilidade.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que, se os deputados insistissem em votar toda a proposta nessa quarta-feira (30), haveria risco de derrota do texto.
O projeto do Poder Executivo permite a concessão de porte de armas de fogo para novas categorias, além das previstas no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03).
“Vamos esperar o julgamento do STF. Eu não posso colocar matérias que caminhem para o enfrentamento com o Supremo”, declarou Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Casa.
O parlamentar informou que seu retorno ao legislativo tem como objetivo a participação em votações, finalização de relatórios e apresentação de uma proposta sobre a Zona Franca de Teresina.
O ex-procurador-geral da República deverá prestar esclarecimentos sobre sua declaração de que teria ido ao STF armado para matar o ministro Gilmar Mendes.
Na próxima quarta-feira (2), deputados e senadores se reúnem em sessão conjunta para retomar a análise de vetos presidenciais, de créditos orçamentários e da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Maia afirmou que, se o pedido tiver fato determinado, vai instalar o colegiado. Ele ressaltou que uma CPI não pode interferir nos trabalhos de um juiz e de um procurador.