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Detentos do Piauí trabalham em plantação de milho e reformas

Segundo Bruno Karvand, profissional da agronomia que acompanha o trabalho dos internos, atualmente, cerca de 40 reeducandos atuam na preparação da horta na Colônia Agrícola.

A reinserção social dos detentos através do trabalho acontece em 17 penitenciárias do Piauí. Na Colônia Agrícola Penal Major César Oliveira, em Altos, por exemplo, os internos do regime semiaberto trabalham, diariamente, na horta e na criação de suínos e galinha caipira.

A atividade acontece sob supervisão de um engenheiro agrônomo, presente na unidade penal. Segundo Bruno Karvand, profissional da agronomia que acompanha o trabalho dos internos, atualmente, cerca de 40 reeducandos atuam na preparação da horta na Colônia Agrícola.

  • Foto: Divulgação/Governo do PiauíDetentos trabalhandoDetentos trabalhando

“Primeiro, nós orientamos os reeducandos na escolha da melhor semente e fertilizante, além do espaçamento adequado. Orientamos sobre a diferença entre as sementes, para que eles saibam qual milho pode ser consumido e qual pode ser transformado em ração para os animais. No caso do plantio de hoje, este milho, quando colhido, será transformado em ração para a alimentação dos bichos que temos dentro da unidade penal”, explicou o engenheiro.

O gerente da Colônia Agrícola, Reginaldo Ribeiro, ressalta que, além das orientações do agrônomo, os detentos participam de cursos profissionalizantes que são ofertados em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). 

A Sejus informou que tem investido em parcerias entre empresas privadas e órgãos públicos, para ofertas de trabalho na área de construção civil. Atualmente, cerca de 30 detentos atuam na reforma de escolas e prédios públicos, como a sede da Força Estadual Integrada de Segurança Pública, no Centro de Teresina.

De acordo com a secretaria, a cada três dias de trabalho, um é reduzido da pena do custodiado, atendendo à Lei de Execuções Penais.

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