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Motoristas e cobradores de ônibus de Teresina paralisam atividades

A categoria reivindica o cumprimento dos direitos trabalhistas, como o reajuste salarial dos trabalhadores e a assinatura da convenção coletiva de 2022.

  • Luis Marcos/ Viagora Manifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus 1 / 6 Manifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus
  • Luis Marcos/ Viagora Manifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus 2 / 6 Manifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus
  • Luis Marcos/ Viagora Francisco Sousa 3 / 6 Francisco Sousa
  • Luis Marcos/ Viagora Antônio Cardoso, motorista do transporte público 4 / 6 Antônio Cardoso, motorista do transporte público
  • Luis Marcos/ Viagora Presidente do Sintetro, Ajuri Dias 5 / 6 Presidente do Sintetro, Ajuri Dias
  • Luis Marcos/ Viagora Manifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus 6 / 6 Manifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus

Na manhã desta terça-feira (5), motoristas e cobradores do transporte público de Teresina estão realizando uma paralisação.

Os trabalhadores realizaram uma caminhada na Avenida Frei Serafim e seguiram até a Praça da Bandeira, para o protesto de cerca de uma hora. Os ônibus estão parados na rua Areolino de Abreu que dá acesso à Praça da Bandeira.

A categoria reivindica o cumprimento dos direitos trabalhistas, como o reajuste salarial dos trabalhadores e a assinatura da convenção coletiva de 2022.

Ainda na noite dessa segunda-feira (4), os empresários estiveram reunidos no Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), e ouviram as reivindicaçãoes dos trabalhadores para posteriormente dar um posicionamento.

Em entrevista ao Viagora, o secretário de Previdência e Assistência Social do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviários no Estado do Piauí (SINTETRO-PI), Francisco Sousa disse que a manifestação tem o objetivo de chamar a atenção do prefeito Dr. Pessoa para que ele apresente uma proposta viável para a resolução do problema.

"A manifestação de hoje está com um objetivo de chamar a tenção do prefeito, para que ele apresente uma proposta palpável, que tenha critério, que não apenas coloque algo vazio e deixar a população a mercê, porque se não tem ônibus, as pessoas pagam uma passagem cara com outro meio de transporte", declarou.

Francisco explica que muitos trabalhadores do transporte estão vivendo de doações de familiares e instituições com cestas básicas para poder alimentar a família.

"Estamos sendo obrigados a viver de doações, pedindo aos familiares, as instituições, cestas básicas para poder nos alimentar e a nossa família. O transporte coletivo é essencial para Teresina, mas para isso o trabalhador merece ser respeitado, ter um salário digno, ter uma relação de trabalho dentro dos padrões da legislação trabalhista", afirmou.

O motorista de ônibus, Antônio Cardoso ressalta que há vários dias o Setut vem tentando negociar com a prefeitura, juntamente com a Strans, mas que até o momento os trabalhadores não receberam nenhuma informação sobre o andamento de um possível acordo.

"Essa paralização é para chamar atenção do prefeito sobre a nossa situação. Já estamos negociando há vários dias, a prefeitura juntamente com a Strans, o Setut e os empresários, mas em momento algum eles falaram dos trabalhadores", ressaltou.

O presidente do Sintetro, Aujuri Dias disse à reportagem que a manifestação deve perdurar a semana toda, reivindicando também a assinatura da convenção coletiva de trabalho.

"A ideia é iniciar hoje e perdurar por toda a semana. Hoje estamos reivindicando também a assinatura da convenção coletiva de trabalho e em outros momentos também vamos fazer esse ato. Daqui para frente vamos nos manifestar, poraquê não vamos mais ficar parados, porque ninguém aguenta mais viver como diaristas, recebemos metade do salário anterior e a categoria não suporta mais", disse.

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