Bombeiros relatam cuidados que a população deve ter sobre à chuva
De acordo com o major José Veloso, do Corpo de Bombeiros, as principais situações de alagamento que ocorrem no estado são as lentas
O Corpo de Bombeiros do Piauí, diante das principais demandas do órgão nos últimos dias, esclarece quais os principais cuidados que os piauienses devem ter ao trafegar, bem como se portar diante de situações de alagamento.
De acordo com o major José Veloso, do Corpo de Bombeiros, as principais situações de alagamento que ocorrem no estado são as lentas. “O ideal é as pessoas procurarem se abrigar antes do fato acontecer, antes da chuva acontecer. A gente consegue identificar até pela nuvem, na maioria das vezes, que irá chover”, afirma.
- Foto: Hélio Alef/Viagora
Tragédia no Parque Rodoviário deixa três mortos em Teresina
Em situação de inundações bruscas como a ocorrida no Parque Rodoviário, na zona sul de teresina, é preciso sair imediatamente. “A situação do Parque Rodoviário foi uma situação atípica. As pessoas estavam em suas residências, onde teoricamente era um lugar seguro, quando se depararam com um alagamento brusco. A reação tem que ser procurar o lugar mais alto para ficar seguro e a orientação é que não se tente salvar bens. Saía como estiver e busque o ponto mais alto”, afirma.
No carro e em ruas inundadas
Caso a chuva ocorra de forma intensa enquanto a pessoa estiver no trânsito a orientação é esperar que local volte a ter condições de trafegabilidade. “Se você for pego de surpresa por essa chuva, procure parar num posto de gasolina, um local que ofereça abrigo até que a aquela situação volte a um normalidade transitável. A nossa chuva tem mais ou menos um horário definido. A chuva costuma ter um pico e essa forma mais intensa não dura mais que 50 minutos. Então, o ideal é aguardar esses 40-50 minutos, que é o tempo que essa chuva leva para reduzir a intensidade e você possa fazer o seu deslocamento”, disse o major.
Agora se você já está no meio de uma enxurrada e não teve como parar, algumas recomendações devem ser observadas. “A orientação é andar em baixa velocidade. E isso não quer dizer andar em baixa rotação. O motor precisa estar acelerado, pois em travessias um pouco mais profundas, se você vai fazer em primeira marcha, o carro transita numa segurança razoável até a metade do pneu do carro, se a água ultrapassar a metade do pneu desligue o motor e aguarde o volume de água baixar. Após a água ultrapassar o pneu do carro, o freio de mão deverá estar puxado e em primeira marcha, para ele manter uma trava, e você abre as portas do veículo para evitar que o veículo flutue e seja arrastado. Até em situações como esta, permaneça dentro do veículo. Se o volume da água ultrapassar a maçaneta da porta, a situação já estará mais grave e você deve sair e ficar no teto do veículo para pedir socorro”, esclarece.
Transitar por áreas alagadas também deve ser evitado pois, mesmo que a profundidade não seja grande, há o risco da pessoa ser levada pela correnteza. “Quando sair do veículo, você não deve entrar na água, pois você não consegue visualizar o chão e a tampa de alguns bueiros podem ser deslocadas, o que é um risco, e você pode cair dentro. Não se engane também apenas com o nível da água: a correnteza, na maioria das vezes, é muito forte e você pode ser arrastado. Se a água estiver acima do tornozelo ela já pode lhe oferecer risco de lhe arrastar, por isso a travessia deve ser evitada”, disse Veloso.
Com relação aos raios, deve ser evitada a proximidade com postes, estruturas metálicas. Em casa, equipamento eletro-eletrônicos não devem ser utilizados conectados à rede elétrica.
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