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Antônio José Lira diz que Câmara tem pressa em concluir Orçamento

O vereador afirmou que os parlamentares tem liberdade para solicitar os remanejamentos, mas que a prefeitura apontou algumas proposições.

Nesta quarta-feira (30), o líder do prefeito Dr. Pessoa na Câmara Municipal de Teresina, vereador Antônio José Lira (Republicanos), falou sobre a reunião com a prefeitura para discutir sobre o Orçamento de R$ 4,5 bilhões para 2023, que já foi aprovado pelos parlamentares. O gestor destacou que é preciso celeridade para finalizar o processo.

O gestor municipal tem 15 dias para analisar as emendas propostas pelos vereadores da CMT. Lira afirmou que os vereadores tem liberdade para solicitar os remanejamentos. Contudo, a prefeitura apontou algumas proposições como prejudiciais para o andamento da gestão.

Foto: Isadora Cavalcante/ ViagoraVereador Antônio José Lira, Mercado Renascença II
Vereador Antônio José Lira, Mercado Renascença II

“Primeiro ponto importante, foi uma reunião em que o prefeito Dr. Pessoa convidou a todos os vereadores, independente se é da base ou da posição isso é importante registrar. Segundo ponto o tema tratado foi o Orçamento. Bom já foi votado o orçamento. Os vereadores da Casa que nós temos que respeitar a posição de cada colega. Eles fizeram remanejamentos que são do vereador, o vereador tem que ter a liberdade e a prefeitura promoveu esse debate, essa discussão, mostrando que alguns pontos poderiam prejudicar o próprio andamento da gestão”, explica.

O vereador pontuou a necessidade de agilizar o processo de analise das emendas para que tudo esteja finalizado, até mesmo a aprovação do empréstimo, antes do recesso na Câmara Municipal.

“Então, os vereadores estão analisando e a partir daí começa o entendimento já que nós temos pressa. O recesso acontece no dia 14. E no dia quatorze nós temos que estar com tudo finalizado, inclusive o empréstimo. E também ressaltar que com relação ao orçamento são quinze dias corridos depois que chega na prefeitura e acaba dia seis”, ressalta.

Para o parlamentar o posicionamento de cada vereador deve ser respeitado, Antônio José Lira também destacou que a Câmara de Teresina nunca causou imbróglio para o prefeito Dr. Pessoa.

“Está no prazo e vai ter o entendimento. Isso é importante ter a discussão. É salutar. Nós temos que respeitar a posição e a liberdade de cada parlamentar. Isso faz parte exatamente do legislativo. Agora registrando também que sempre vai existir e essa Casa nunca criou nenhum tipo de embaraço para o prefeito Dr. Pessoa. Até pela forma dada que é o prefeito e atenção que ele tem com todos os vereadores da casa”, afirma.

Em relação a emenda que reduz a possibilidade de remanejamento da prefeitura, de 35% para 10%, o vereador destacou que a medida segue em analise e pode voltar a ser discutida.

“Pode-se discutir isso também, agora com relação ao que será vetado ou não, o líder não pode falar. Porque ainda está sendo analisado e quem tem que falar são os intermediários de uma maneira direta ligados ao prefeito com relação a essa posição, ou o secretário de governo, o próprio João Henrique, ou o próprio Dr. Pessoa, que é quem realmente decide”, reforça.

Questionado sobre a interlocução entre o prefeito Dr. Pessoa e a Câmara de Teresina, Antônio José Lira reforçou assim como demais vereadores, que a relação é harmoniosa. O parlamentar também comentou sobre a aprovação do empréstimo de R$ 250 milhões que teve algumas pontuações por parte dos vereadores.

“Excelente, isso é normal. Quando nós deixamos de votar alguma coisa com relação a prefeitura? Todos de urgência nós colocamos com regime de urgência especial. Os 500 milhões foram de urgência especial porque a prefeitura tinha pressa, a instituição Banco do Brasil tinha que assinar o contrato, este não tinha pressa. Então foi tramitar normalmente na comissão de orçamento, o legislativo questionou alguns pontos a prefeitura, passou para o líder que encaminhou para o prefeito, este tem como representante o secretário de governo André, a partir daí ele vai devolver. Não dá mais tempo em primeira e segunda votação, quando vier para cá o empréstimo de 250 milhões tem que ser ‘em uma lapada só’, como se diz popularmente, porque se não passa do ressesso”, finaliza.

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