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TCU quer que MPF investigue fraudadores do auxílio emergencial

Os ministros do Tribunal de Contas da União decidiram pelo envio dos nomes dos fraudadores ao MPF, para que seja instaurada uma investigação.

A Corte do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu pelo envio das identidades dos fraudadores do auxílio-emergencial, benefício concedido a trabalhadores informais, microempreendedores e desempregados durante a crise provocada pela pandemia do coronavírus, para investigação pelo Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a decisão do TCU, foram encontradas 620.299 pessoas que já recebiam outros benefícios e não poderiam acumular com os R$ 600 disponibilizados pelo governo federal. Outros 235.572 empresários que não são Microempreendedores Individuais também deram um jeito de burlar as regras e estavam embolsando o dinheiro que certamente faz falta para quem precisa.

O Tribunal também deu prazo de 15 dias para que o Ministério da Cidadania, Onyx Lorenzoni, informe “os controles a serem implementados para reduzir os indícios de inconsistências identificadas nas análises”.

O ministro Bruno Dantas, um dos defensores da investigação, definiu essas pessoas como “espertalhões” e defendeu que o MPF avalie “suas responsabilidades no âmbito penal”.

O TCU identificou as primeiras irregularidades após o cruzamento de dados feito pelos ministérios da Defesa e da Cidadania. O resultado revelou 73,2 mil militares da ativa e inativos ou pensionistas que receberam a ajuda do governo.

Com informações do Diário do Poder.

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