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Suspeito diz que ordem era para matar pai na frente das filhas em São Raimundo Nonato

O assassinato ocorreu nessa terça-feira (13), no centro do município de São Raimundo Nonato, quando a vítima estava voltando com as filhas da escola.

O suspeito de matar João Rodrigues, marido da Secretária do Trabalho e Assistência Social da prefeitura de São Raimundo Nonato, disse a polícia em depoimento, que uma das exigências para a execução do crime quando foi contratado, era assassinar a vítima na frente das filhas.

O assassinato ocorreu nessa terça-feira (13), no centro do município de São Raimundo Nonato, quando a vítima estava voltando com as filhas da escola em uma motocicleta. O suspeito conseguiu abordar a vítima e desferiu disparos de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Civil do Piauí (PC-PI), o suspeito relatou que receberia R$ 5 mil reais para assassinar João Rodrigues, porém, só teve acesso a R$ 1000,00 reais que foram pagos antes do crime ser executado. O delegado-Geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, informa que foram feitas diligências ininterruptas para capturar o suspeito e recuperar a arma do crime. “Um crime realmente chocante, poucas vezes eu vi uma cena tão revoltante, além de colocou em risco as crianças com sorte elas não foram atingidas por disparos, mas nós fizemos a nossa parte, fizemos diligencias ininterruptas, conseguimos prender esse indivíduo ainda em flagrante de delito, recuperar a arma de fogo utilizada no crime”, informou.

O delegado Marcelo Barreto, gerente de policiamento do interior, relata que durante testemunho o homem relatou que uma das condições exigidas para o crime era que a vítima fosse morta na presença das filhas. “Ele teria sido contratado por pessoas para executar o crime daquela maneira, na frente das filhas da vítima, com a exigência de quem contratou para que as crianças sentissem a mesma dor que quem contratou sentiu também quando perdeu seu ente querido, é algo assim muito chocante”, relatou.

O delegado Marcelo Barreto, também informou que as investigações a respeito do crime já estão avançadas. “Já as representações junto ao poder judiciário, para que a gente possa prosseguir até capturar o mandante ou os mandantes, a investigação já está bastante adiantada”, disse.

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