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Polícia Federal indicia vereadora Tatiana Medeiros por lavagem de dinheiro

O delegado Daniel Alves presidiu o inquérito policial e encaminhou no dia 11 de abril ao Poder Judiciário.

A Polícia Federal do Piauí concluiu as investigações referente à vereadora Tatiana Medeiros (PSB) no âmbito da segunda fase da Operação Escudo Eleitoral e indiciou a parlamentar pelos crimes de organização criminosa, compra de votos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e peculato-desvio. O delegado Daniel Alves presidiu o inquérito encaminhado no dia 11 de abril ao Poder Judiciário.

O relatório policial aponta fortes indícios de que a campanha da vereadora teria sido financiada com recursos de uma facção criminosa e desvios de verbas públicas da ONG Instituto Vamos Juntos, que pertence à Tatiana Medeiros.

Foto: Divulgação/ InstagramTatiana Medeiros
Tatiana Medeiros

As investigações revelaram ainda que há suspeita de participação do padrasto e do namorado da parlamentar Alandilson, que se encontra preso em Minas Gerais. 

Conforme a PF, o padrasto identificado pelas iniciais S.F.S era responsável por intermediar os pagamentos referentes à suposta compra de votos e à lavagem de dinheiro através da ONG.

TRE nega pedido de habeas corpus e mantém prisão da vereadora Tatiana Medeiros

O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) negou o pedido de Habeas Corpus da vereadora Tatiana Medeiros (PSB) e manteve a prisão preventiva da parlamentar, investigada na Operação Escudo Eleitoral da Polícia Federal. O caso foi julgado na tarde desta segunda-feira (14), através de sessão por videoconferência, e o relator do processo é o juiz José Maria de Araújo Costa.

Conforme a decisão, dois juízes foram favoráveis à libertação de Tatiana Medeiros, contra cinco que negaram o habeas corpus. Com isso, a parlamentar permanece em uma sala especial no Quartel do Comando Geral (QCG), em Teresina, devido à prerrogativa profissional por exercer a advocacia.

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