Covid: Teresina registra menor número de casos desde inicio da pandemia

Nesta terça-feira (15), o Comitê de Operações Especiais do município (COE) divulgou que o município de Teresina apresentou o menor número de casos da covid-19 registrados desde o início da pandemia, foram apenas 31 casos confirmados, segundo monitoramento epidemiológico.

Segundo o COE Municipal, as informações foram obtidas com base na 10ª semana epidemiológica de 2022, referente ao período de 6 a 12 de março deste ano, em que foram testadas mais de 400 amostras.

Ainda conforme o Comitê, os dados apontam um cenário epidemiológico favorável, dessa forma a prefeitura municipal recebeu o aval do COE Municipal para iniciar a flexibilização das medidas restritivas contra a covid-19. A medida foi implementada conforme os critérios da maior agência para estudo e controle de epidemias do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

O médico Marcelo Vieira, doutor em Virologia e membro do COE Municipal, afirma que a capital se encontra na fase verde e por isso foi possível a adoção de medidas de flexibilização. Além disso, Marcelo Vieira também destacou que  a situação da covid-19 na capital após o período carnavalesco já pode ser averiguado.

“Os indicadores atuais da parametrização recomendada pela agência categorizam o município de Teresina como baixo nível de transmissão da COVID-19, em zona verde, no qual são permitidas as medidas de flexibilização. O período médio de incubação e o intervalo entre gerações sucessivas de infectados, ‘intervalo de série’, é de apenas três dias, portanto, os reflexos de maior interação social no período carnavalesco já puderam ser aferidos em termos de atendimentos por síndrome gripal, novos casos confirmados e novas hospitalizações. A depender da permanência do município nesse nível, as novas etapas da flexibilização serão permitidas”, disse Marcelo Vieira.

Se por um lado os dados apontam para um cenário epidemiológico favorável, por outro o membro do COE Municipal pontua que ainda é necessário continuar o monitoramento dos indicadores de forma mais intensa visando implementar as ações estratégicas coerentes a cerca das etapas de flexibilização, que serão adotadas gradualmente, de forma responsável e supervisionada.

“Continuaremos em supervisão, em especial, a atenção sobre o surgimento de novas variantes. E mesmo com a maximização da cobertura vacinal, a autonomia do indivíduo será preservada. Aqueles que preferirem ou precisarem manter o uso de máscaras poderão fazê-lo sem qualquer restrição”, destaca o médico.