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Vendedores do Mercado do Peixe de Teresina reclamam de queda nas vendas

Segundo os permissionários do local, as vendas não vão bem desde o início da pandemia no ano passado.

  • Luís Marcos/ Viagora Mercado do Peixe de Teresina 1 / 7 Mercado do Peixe de Teresina
  • Luís Marcos/ Viagora Carlos Alberto, vendedor 2 / 7 Carlos Alberto, vendedor
  • Luís amargos/ Viagora Aelson Dias, vendedor 3 / 7 Aelson Dias, vendedor
  • Luís Marcos/ Viagora Rosicleia Alves, cliente 4 / 7 Rosicleia Alves, cliente
  • Luís Marcos/ Viagora Mercado do Peixe 5 / 7 Mercado do Peixe
  • Luís Marcos/ Viagora Mercado do Peixe 6 / 7 Mercado do Peixe
  • Luís Marcos/ Viagora Rosilene de Sousa, cliente 7 / 7 Rosilene de Sousa, cliente

Desde que a pandemia da Covid-19 iniciou, em março de 2020, o Mercado do Peixe, localizado no bairro São João, zona Leste de Teresina, tem registrado baixo movimento de pessoas e queda nas vendas.

Segundo os permissionários do local, as vendas de pescados não vão bem desde que iniciou a pandemia. Em entrevista ao Viagora, o vendedor Carlos Alberto, disse que o movimento tem caído muito desde 2020, pois acredita que as pessoas tem evitado sair e fazer a feira por conta do vírus.

“Devido a pandemia o movimento tem caído bastante, hoje o movimento está muito lento. As pessoas que gostam de fazer feira no mercado, são idosas, e elas ficam receosas de vir à feira, ao público, por conta da pandemia”, disse.

Questionado sobre a Semana Santa, período de maior movimentação no local, Carlos disse que não tem expectativas fortes, porque os consumidores não têm comparecido e com a pandemia, têm perdido muitos clientes.

“Eu não tenho expectativa para a semana santa, porque nossas vendas dependem do consumidor e eles geralmente não estão comparecendo, devido a pandemia perdemos clientela”, esclareceu o vendedor.

Carlos ressaltou ainda, que o movimento é muito diferente antes da pandemia, e que teve um balanço entre o pico da doença, no início da epidemia, a melhora após isso e o momento em que os casos estão aumentando novamente na capital.

“Antes da pandemia o movimento era ótimo, quando iniciou a pandemia as vendas caíram rapidamente, mas quando diminuiu um pouco o pico da doença movimentou um pouco mais, mas agora com os casos aumentando, o movimento está voltando a cair. Nesse momento estão muito lentas as vendas”, ressaltou Carlos.

Para Aelson Dias da Silva, outro permissionário do Mercado, as vendas estão fracas. Segundo o vendedor o preço está em conta, mesmo com a inflação alta e o que realmente está faltando mesmo, são os clientes.

“As vendas estão fracas, estão mais para baixo do que para cima, mas tem dado vendas, dá para manter. O que está faltando aqui são os clientes, a movimentação está pouca, mas os preços estão bons, comparado a alta dos outros produtos”, disse Aelson.

Sobre a Semana Santa, o vendedor disse que a expectativa é grande, pois espera um grande número de clientes para atender e melhorar as vendas. “Para a semana santa, assim como todos os anos, espero tenha uma grande movimentação para que possam melhorar as vendas”, esclareceu.

Para os clientes que frequentam o local, não há reclamações, mas eles percebem que o movimento está fraco comparado à antes da crise ocasionada pelo coronavírus.

Os consumidores também não estão reclamando dos preços, segundo eles, não é abusivo, mesmo com a alta da inflação.

Para Rosicleia Alves de Almeida, trabalhadora autônoma e cliente do Mercado, o preço da mercadoria ainda dá para comprar, pois entende que os vendedores tem que acompanhar a alta da inflação, devido à crise.

“A qualidade está boa e o valor, eles tem que acompanhar porque a inflação está grande, o preço ainda está dando para comprar. A qualidade ainda é muito boa, está de primeira”, disse a autônoma.

Outra consumidora e dona de casa, Rosilene de Sousa melo, disse que os peixes estão em conta, e com a pandemia vê o mercado vazio, comparado à antes da pandemia, mas diz que acredita que o Mercado voltará a ter o mesmo movimento, com a chegada da Semana Santa.

“Estou achando muito em conta o preço dos peixes frescos aqui do mercado, sem falar que a qualidade é ótima. Hoje eu vejo o mercado vazio, comparado à antes da pandemia, mais acredito que na chegada da semana santa aqui deva ter aquele mesmo movimento, deve focar lotado”, disse.

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