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Mãe de jovem baleado em colégio de Teresina diz que diagnóstico do filho é “incurável”

Em um relato de esperança e fé, Cleytiana ressaltou que continua acreditando na recuperação integral do jovem.

Nesse sábado (19), Cleytiana Campelo, mãe do estudante baleado no Colégio CPI em Teresina, compartilhou um vídeo em suas redes sociais, onde comenta sobre o estado de saúde do filho, que permanece com “diagnóstico incurável e grave”. O jovem foi alvejado pela ex-namorada no dia 04 de dezembro de 2024 e está passando por um processo de recuperação.

Conforme a cabeleireira, o filho está com o projétil alojado na cervical, uma região sensível e responsável pela sustentação da cabeça, por isso não é possível a retirada.

Em um relato de esperança e fé, Cleytiana ressaltou que continua acreditando na recuperação integral do jovem. “João está tendo evoluções, que naturalmente falando não seria possível, o projétil não pode ser removido, como todos já sabem, não pode ser removido no local onde está, mas continuamos firmes. [...] Eu continuo crendo até o fim na [recuperação] porque eu sou firmada na palavra e eu creio que Deus não mente.

A mãe do garoto também afirmou que esse processo é doloroso e lento, mas tem observado evoluções. “O Senhor está iluminando os olhos do entendimento dos médicos para que busquem melhores estratégias para trabalhar isso na vida do meu filho, porque o diagnóstico, naturalmente falando, é um diagnóstico incurável, é grave, mas eu continuo firme na fé. É um processo bem doloroso e lento”, afirmou.

A cabeleireira ainda falou sobre a adolescente que atirou contra o jovem, que deve ficar internada por três anos.

“Até onde eu soube pela justiça, ela vai cumprir pena de três anos, mas o meu foco no momento é a recuperação do meu filho. A minha preocupação é só a recuperação do João Lucas”, explicou.

Relembre o caso

Na manhã do dia 04 de dezembro, uma adolescente atirou contra o estudante de iniciais J.L, dentro do colégio CPI em Teresina. A vítima foi socorrida e a jovem foi detida por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado.

Conforme a Polícia Civil, além da arma, que pertence ao seu pai, um sargento da Polícia Militar, a jovem teria levado uma peixeira dentro da mochila. Ela não aceitava o término do relacionamento com J.L e já teria o ameaçado de morte.

A Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor indiciou a estudante, de 17 anos, que atirou contra o ex-namorado por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado, com as agravantes de uso de arma de fogo e motivo fútil.

A adolescente deve ficar até três anos cumprindo medida socioeducativa, essa é a pena máxima prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. A jovem se encontra internada no Centro de Educação Feminino (CEF).

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