Reumatologista defende uso de cloroquina para tratar Covid-19
Em conversa com o prefeito Firmino Filho transmitida pelas redes sociais, o reumatologista José Tupinambá afirmou que a cloroquina é uma boa opção para o tratamento da doença.
Em conversa com o prefeito Firmino Filho transmitida pelas redes sociais nesse domingo, 12 de abril, o professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e doutor em Reumatologia José Tupinambá afirmou que a hidroxicloroquina é o medicamento mais indicado para suavizar e reduzir o curso da doença em pacientes com a Covid-19.
Segundo o reumatologista, não há uma vacina nem cura para a Covid-19, tornando o vírus intratável, mas existem várias formas de intervenção com medicamentos para aliviar e encurtar o curso da doença, sendo a de maior destaque a hidroxicloroquina, que atua no mecanismo de acesso do vírus às células.
“A medicina nem sempre pode trabalhar com as melhores evidências para tomada de decisões, pois elas podem não estar disponíveis. Mas isso não pode desencorajar o estudo e o uso de medicamentos que merecem ser levados em consideração, visto que estamos lidando com o desfecho morte. Temos que agir agora”, declarou.
- Foto: Divulgação/Prefeitura de Teresina
Médico reumatologista José Tupinambá e prefeito Firmino Filho.
Quando questionado pelo prefeito se, além de eficaz, o medicamento também é seguro para os pacientes, o médico afirma que reumatologistas, infectologistas e médicos de saúde pública possuem grande experiência com o uso da cloroquina e podem atestar sua segurança.
“Eu a utilizo há mais de 30 anos no consultório e é uma droga que dá pouco problema. Claro que tem efeitos adversos, e são situações diferentes, o uso na reumatologia e o uso para Covid-19, mas pela experiência que temos é uma droga bastante segura”, informou.
Para o reumatologista, a melhor saída ainda é o isolamento social pois, ao desacelerar a disseminação do vírus, é possível ganhar tempo para preparar o sistema de saúde e para que os acadêmicos possam pesquisar e entender melhor a doença. Ele reforça também que o isolamento deve contemplar todas as pessoas, e não só apenas as dos grupos de risco.
“Houve uma mudança do perfil das mortes. A princípio o número representava, em sua maioria, casos de idosos e pessoas com comorbidades, os chamados grupos de risco. Atualmente, podemos notar que há muitos jovens e indivíduos completamente saudáveis figurando nos números de óbitos. Além disso, quando o jovem sai do isolamento e se infecta com o vírus, ele o leva para dentro de casa e alcança os vulneráveis que estavam protegidos ao decidirem não sair”, pontuou.
O professor destaca ainda que é possível observar que os locais que começaram o isolamento mais cedo e que mantiveram essa medida parecem ter resultados melhores do que aqueles que flexibilizaram a quarentena.
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