Contas públicas têm déficit de R$ 48,899 bilhões, diz Banco Central
Os dados apontam o déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.
O Banco Central (BC), divulgou nesta sexta-feira (28), que as contas públicas fecharam o mês de junho com saldo negativo, resultado da queda de receitas extraordinárias do governo federal. O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 48,899 bilhões no mês passado, ante superávit primário de R$ 14,395 bilhões em junho de 2022.
Os dados apontam o déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, explica que na comparação interanual, a conta do Governo Central teve piora de R$ 60,2 bilhões. A queda na arrecadação dos governos regionais, também contribuíram negativamente com o resultado das contas públicas, com piora do resultado primário em R$ 1,8 bilhões.
O BC afirma que em 12 meses, encerrados no mês passado as contas acumulam déficit primário de R$ 24,270 bilhões, o que corresponde a 0,24% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).
O levantamento destaca que no superávit primário em agosto do ano passado, aconteceu um pico, quando chegou a R$ 230 bilhões (2,44% do PIB). Esse resultado positivo vem caindo no acumulado em 12 meses, sendo essa a décima primeira redução mensal consecutiva, passando agora para um déficit.
Já em 2022, as contas públicas fecharam o ano com superávit de R$ 125,994 bilhões, o que corresponde a 1,27% do PIB.
Esferas do Governo
De acordo com o Banco Central, o Governo Central apresentou no mês passado déficit primário de R$ 46,480 bilhões ante o superávit de R$ 13,710 bilhões em junho de 2022. O resultado é explicado pelo aumento das despesas em R$ 8,9 bilhões (4,9%) e pela redução das receitas em R$ 51,4 bilhões (26,1%).
Ainda de acordo com o Banco Central, o pagamento de R$ 27,5 bilhões da concessão de usinas hidrelétricas pertencentes à Eletrobras, foi o principal motivo para a queda das receitas. O Banco do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pagou R$ 19,5 bilhões em dividendos à União no mesmo mês. Em junho de 2023, nenhuma dessas receitas se repetiu.
Com informações Agência Brasil
Banco Central
BNDES
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