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Lula, Dilma, Palocci e Mantega viram réus na Justiça Federal

Nesta sexta-feira (23), a Justiça Federal em Brasília recebeu denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff

Nesta sexta-feira (23), a Justiça Federal em Brasília recebeu denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além outros integrantes do PT, pelo crime de organização criminosa, cuja decisão foi proferida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara.

Pela decisão, além de Lula e Dilma, passam à  ser réus no processo os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Eles foram acusados pelo MPF de praticar “uma miríade [quantidade grande e indeterminada] de delitos” na administração pública durante os governos de Lula e de Dilma Rousseff. O valor chega a R$ 1,4 bilhão em desvio de recursos dos cofres públicos.

No ano passado o caso começou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF)  mas foi remetido à primeira instância após os acusados deixarem os cargos e perderem o foro privilegiado.

Denúncia

A denúncia foi feita ao STF em setembro do ano passado. Segundo a procuradoria, os crimes foram feitos de 2002 a maio de 2016 na Petrobras, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Ministério do Planejamento.

De acordo com a acusação, o ex-presidente Lula foi um dos responsáveis pela liderança da organização criminosa.

Defesa

A defesa de Guido Mantega informou que não foi notificada da decisão. O advogado Alberto Toron, representante da ex-presidente Dilma, disse que não vai comentar o caso.

Em nota à imprensa, o PT disse que denúncia do MPF não se sustenta "em fatos nem provas". O advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, defensor de João Vaccari, disse que ficará demonstrado no processo que o ex-tesoureiro do PT jamais integrou uma organização criminosa. 

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