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Deputado João de Deus diz que Antônio Filho não tem "força" para resolver os problemas da Agespisa

O deputado apontou como uma das soluções para a crise da empresa seria conseguir a reprovação das contas dos municípios inadimplentes junto ao Tribunal de Contas do Estado

Após observar a crise financeira da Agespisa – Empresa de Águas e Esgotos do Piauí – exposta durante a reunião com o presidente da empresa, Antônio Filho na manhã de ontem (25), o deputado João de Deus (PT) apontou algumas medidas que podem ser adotadas para superar o endividamento bilionário da empresa, que já ultrapassam R$ 850 milhões somente junto ao Governo Federal.

Imagem: ReproduçãoDeputado João de Deus (PT)(Imagem:Reprodução)Deputado João de Deus (PT)

Uma das medidas seria conseguir a reprovação das contas dos municípios inadimplentes junto ao Tribunal de Contas do Estado. O presidente da Agespisa revelou que 27 cidades piauienses – dos quais somente uma prefeitura deve mais de R$ 4 milhões – não pagam as contas e mesmo assim continuam recebendo água em suas repartições.

O parlamentar também destacou a atuação da Justiça nos casos de empresas privadas devedoras. Segundo ele, muitas empresas devem à Agespisa, mas continuam recebendo o fornecimento de água porque o Judiciário concede uma liminar.

"É preciso que o judiciário entenda que a Agespisa é uma empresa pública, portanto, é do povo. A empresa não pode continuar sendo saqueada com base em atos do judiciário", afirmou.

O deputado João de deus criticou também o excesso de servidores e, em paradoxo, a falta de servidores para as atividades básicas, obrigando a terceirização dos serviços.

Imagem: ReproduçãoPresidente da Agespisa(Imagem:Reprodução)Presidente da Agespisa

"A Agespisa tem quase 400 servidores aposentados que continuam trabalhando porque não querem largar a empresa, pois teriam redução nos vencimentos, uma vez que seriam atingidos pelo fator previdenciário", disse.

Para ele, o presidente Antonio Filho sabe das dificuldades, mas não tem força para adotar as medidas necessárias. "Ele não tem forças para fazer o dever de casa e nós precisamos dar esse aval", encerrou. Com informações da Ascom.

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