Deputado Assis Carvalho será investigado pela Câmara dos Deputados após denuncias do Fantástico
Assis Carvalho foi denunciado acusado de estar alugando veículos em um local onde funciona uma padaria.
A Corregedoria da Câmara dos Deputados deve instaurar nesta quarta-feira (11) uma comissão de sindicância para investigar denúncias de abusos de aluguel de veículos feito por parlamentares, entre eles, o deputado federal Assis Carvalho (PT).
O corregedor da Câmara, deputado Átila Lins (PSD-AM), vai conduzir as investigações contra quatro parlamentares, são eles: Assis Carvalho, Zoinho (PR-RJ), Lael Varella (DEM-MG) e Adrian Mussi (PMDB-RJ). Eles são acusados de usar a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), mais conhecido como cotão, de maneira irregular.
O cotão concede cerca de R$ 400 mil por ano aos parlamentares. O dinheiro serve, em tese, para bancar as despesas necessárias para o exercício do mandato. Entre elas, auxílio para divulgação do mandato, passagens aéreas, aluguel de veículos e gastos com combustíveis. No caso de aluguel de veículos, os parlamentares ficam limitados a R$ 4,5 mil mensais do “cotão”.
Logo que investigação for instaurada, os deputados serão notificados e terão cinco dias para prestar esclarecimentos sobre as denúncias. Depois a comissão terá 45 dias para fazer a investigação. Cada deputado membro da comissão ficará responsável por investigar um deputado. Eles deverão encaminhar à Mesa Diretora um parecer sobre a conclusão do processo. O documento indicará se houve quebra de decoro parlamentar. A Mesa, então, decidirá se encaminha o processo para o Conselho de Ética ou se arquiva o caso.
Denúncias
Assis Carvalho foi denunciado acusado de estar alugando veículos em um local onde funciona uma padaria. Assis gastou R$ 50 mil para alugar dois carros na empresa Fontes Locadora, no Residencial Parque Sul, no Bairro Santo Antonio em Teresina. Segundo o site Congresso em Foco, as despesas contrastam com as que foram feita em 2012, onde ele gastou R$ 15 mil durante todo o ano de 2012.
Uma equipe do Fantástico chegou a ir à sede da locadora, mas encontrou no lugar uma padaria. A dona de casa Ingrid Oliveira afirmou que sua mãe comprou o imóvel há cinco anos e desde então a família mora lá. “Aqui já funcionou uma loja de roupa, uma lan house e, agora, uma padaria e um restaurante. Uma locadora, não”, disse Ingrid em entrevista a TV Globo.
Em nota, o deputado Assis Carvalho chegou a explicar que no local que funciona a loja de aluguel de veículos, também funciona outros estabelecimentos. “Trata-se de um imóvel com quatro pontos, onde funcionam uma padaria (na esquina), uma sorveteria e uma locadora de automóveis, identificadas, além da casa da proprietária”, explicou o deputado.
O corregedor da Câmara, deputado Átila Lins (PSD-AM), vai conduzir as investigações contra quatro parlamentares, são eles: Assis Carvalho, Zoinho (PR-RJ), Lael Varella (DEM-MG) e Adrian Mussi (PMDB-RJ). Eles são acusados de usar a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), mais conhecido como cotão, de maneira irregular.
O cotão concede cerca de R$ 400 mil por ano aos parlamentares. O dinheiro serve, em tese, para bancar as despesas necessárias para o exercício do mandato. Entre elas, auxílio para divulgação do mandato, passagens aéreas, aluguel de veículos e gastos com combustíveis. No caso de aluguel de veículos, os parlamentares ficam limitados a R$ 4,5 mil mensais do “cotão”.
Logo que investigação for instaurada, os deputados serão notificados e terão cinco dias para prestar esclarecimentos sobre as denúncias. Depois a comissão terá 45 dias para fazer a investigação. Cada deputado membro da comissão ficará responsável por investigar um deputado. Eles deverão encaminhar à Mesa Diretora um parecer sobre a conclusão do processo. O documento indicará se houve quebra de decoro parlamentar. A Mesa, então, decidirá se encaminha o processo para o Conselho de Ética ou se arquiva o caso.
Imagem: Reprodução
Deputado Assis Carvalho

Denúncias
Assis Carvalho foi denunciado acusado de estar alugando veículos em um local onde funciona uma padaria. Assis gastou R$ 50 mil para alugar dois carros na empresa Fontes Locadora, no Residencial Parque Sul, no Bairro Santo Antonio em Teresina. Segundo o site Congresso em Foco, as despesas contrastam com as que foram feita em 2012, onde ele gastou R$ 15 mil durante todo o ano de 2012.
Uma equipe do Fantástico chegou a ir à sede da locadora, mas encontrou no lugar uma padaria. A dona de casa Ingrid Oliveira afirmou que sua mãe comprou o imóvel há cinco anos e desde então a família mora lá. “Aqui já funcionou uma loja de roupa, uma lan house e, agora, uma padaria e um restaurante. Uma locadora, não”, disse Ingrid em entrevista a TV Globo.
Em nota, o deputado Assis Carvalho chegou a explicar que no local que funciona a loja de aluguel de veículos, também funciona outros estabelecimentos. “Trata-se de um imóvel com quatro pontos, onde funcionam uma padaria (na esquina), uma sorveteria e uma locadora de automóveis, identificadas, além da casa da proprietária”, explicou o deputado.
Mais conteúdo sobre:
Assis Carvalho
Facebook
Veja também
-
Festival de Inverno de Pedro II pode ser reconhecido como Patrimônio Cultural
A proposta tem como objetivo reconhecer a importância cultural, social e econômica do festival. -
Ministério Público pede suspensão de eventos em cinco municípios do Piauí
A medida tem como objetivo conter gastos em razão da situação de emergência decretada pelo governador Rafael Fonteles devido à seca. -
Secretária de Educação de União não atende requisições e entra na mira do MP
O promotor de justiça Rafael Maia Nogueira instaurou procedimento preparatório em face da secretária Francisca Castro. -
Tribunal de Contas suspende licitação da Prefeitura de Murici dos Portelas
A decisão foi emitida no dia 11 desse mês. A decisão foi acolhida pela conselheira Flora Izabel. -
TCE manda prefeito de Inhuma suspender pagamentos a empresa após dano de R$ 4 milhões
A assessoria jurídica do prefeito informou que a administração fez o distrato do objeto e acatou as recomendações oriundas quanto a referida decisão do Tribunal de Contas.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir