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TJPI discute estratégias para ampliar o uso da Inteligência Artificial JuLIA

A ideia é ampliar o conhecimento da população sobre o funcionamento da JuLIA, especialmente entre mulheres em situação de vulnerabilidade.

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) está intensificando ações para expandir e fortalecer a JuLIA, sua assistente virtual com Inteligência Artificial (IA). Em reunião realizada nessa quinta-feira (24), o supervisor do Laboratório de Inovação do TJPI (Opala-LAB), desembargador José Wilson Ferreira de Araújo Júnior, e a Coordenadoria da Mulher (Cevid) discutiram estratégias para aumentar o alcance da ferramenta, com destaque para a divulgação do módulo JuLIA Sentinela, que permite a solicitação de medidas protetivas por WhatsApp.

De acordo com o TJPI, entre as propostas apresentadas, está a distribuição de cartazes informativos em todas as comarcas do estado e o desenvolvimento de um plano de comunicação com a Assessoria de Comunicação. A ideia é ampliar o conhecimento da população sobre o funcionamento da JuLIA, especialmente entre mulheres em situação de vulnerabilidade. “A JuLIA tem nos ajudado bastante, não apenas com o lado social, emitindo medidas protetivas e interagindo com a população através do chat bot, apresentando informações processuais e do TJ. Além disso, ela vem nos ajudando na produtividade, com a realização de intimações através da IA remanejando os servidores para atividades mais complexas”, afirmou o desembargador José Wilson Júnior.

Foto: Divulgação/ TJPIReunião no TJPI
Reunião no TJPI

A coordenadora da Cevid, juíza Júnia Feitosa, destacou que o módulo Sentinela facilita o acesso a medidas de segurança sem que a vítima precise comparecer a uma delegacia. “O módulo facilita o acesso a ferramentas de segurança e amplia a capacidade de denúncias e de apreciação desses pedidos de medidas protetivas em todo o Piauí, tirando o constrangimento das vítimas de comparecer a uma Delegacia de Polícia e sendo realizado com discrição e facilidade do celular da própria vítima”, explicou. A magistrada defendeu maior visibilidade à iniciativa. “Por isso precisamos divulgar essa ferramenta tão boa e útil para acesso ao sistema de justiça”, finalizou.

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