Não há dúvidas de que Temer cometeu 'crime de corrupção', diz Janot
Para a PGR, Rocha Loures representou interesses do presidente Temer com a J&F.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não há dúvidas de que o presidente Michel Temer cometeu "crime de corrupção". A análise foi incluída no parecer encaminhado à Suprema Corte recomendando que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) continuasse preso pela Lava Jato.
No parecer, Janot ressaltou que Rocha Loures e Temer atuaram conjuntamente para atender às demandas dos executivos do Grupo J&F – dono do frigorífico JBS – em troca de propina. Ele destacou que o ex-deputado representou os "interesses" de Temer "em todas as ocasiões que esteve com os dirigentes do conglomerado empresarial”.
"Note-se que em vários momentos dos diálogos travados com Rodrigo Loures, este deixa claro sua relação com Michel Temer, a quem submete as demandas que lhes são feitas por Joesley Batista e Ricardo Saud, não havendo ressaibo de dúvida da autoria de Temer no crime de corrupção", escreveu Janot.
- Foto: Divulgação/PT
Michel Temer
Ainda de acordo com o chefe do Ministério Público, Temer operacionalizou o recebimento de "vantagens indevidas em troca de favores com a coisa pública" por meio de Rocha Loures. Para Janot, a permanência do peemedebista no comando da Presidência da República contribui para que haja continuidade nos crimes de corrupção.
No parecer, o procurador afirmou que as provas obtidas pela Procuradoria Geral da República reforçam a narrativa de que o destinatário final da propina não era Rocha Loures, e sim Michel Temer. O presidente, conforme Janot, era tratado como “presidente” ou “chefe”.
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Supremo Tribunal Federal - STF
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