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Meu filho teve que voltar para a UTI, diz mãe de jovem baleado no CPI em Teresina

De acordo com Cleytiana, o adolescente foi submetido a novos exames e está sendo monitorado por uma equipe médica, após intercorrência.

Após receber alta hospitalar nessa terça-feira (29), o estudante baleado dentro do colégio CPI em Teresina retornou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A mãe do jovem, Cleytiana Campelo, compartilhou a informação nas redes sociais e relatou que uma intercorrência motivou a internação do jovem.

De acordo com Cleytiana, o adolescente foi submetido a novos exames e está sendo monitorado por uma equipe médica. “Hoje à tarde, teve uma intercorrência com o João e ele teve que voltar para a UTI. Agora à noite, ele vai fazer exames, não é fácil, mas em nenhum momento eu perdi minha fé e não perderei”, afirmou.

Foto: Divulgação/ Redes SociaisCleytiana Campelo
Cleytiana Campelo

A cabeleireira pontuou que acredita na recuperação do filho e que ele retornará em breve para casa. Cleytiana havia comemorado a evolução do estado de saúde do filho, relatando que ele iniciaria a reabilitação com cuidados em domicílio. A mãe do jovem informou que ele está com traqueostomia e se alimentando através de uma sonda ligada à parede do estômago. 

Relembre o caso

O adolescente foi baleado na região frontal da face pela ex-namorada, uma adolescente de 17 anos, dentro de um colégio particular em Teresina. O caso aconteceu no dia 04 de dezembro de 2024, no Centro da Capital.

Segundo a Polícia Civil, a jovem não aceitava o fim do relacionamento com o estudante e, inclusive, já o tinha ameaçado anteriormente.

A adolescente levou uma peixeira e uma arma para a escola dentro de sua mochila e, após efetuar os disparos contra o ex-namorado, ela fugiu do local. O jovem foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina, sendo transferido para um hospital particular visando dar continuidade ao tratamento médico.

A Polícia Civil, através da Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor, indiciou a estudante por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado, com agravantes de uso de arma de fogo e motivo fútil. Ela está internada no Centro de Educação Feminino (CEF). A pena máxima prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente é de até três anos, cumprindo medida socioeducativa.

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