Caos na Saúde: promotor abre investigação contra gestão do prefeito Dr. Pessoa
Diante da omissão do secretário de Comunicação Thesco Silva sobre o caso, o prefeito concedeu uma entrevista ao Viagora sobre o assunto.
O caos e negligência na Saúde Pública de Teresina, sob a administração do prefeito Dr. Pessoa, continua. Diante dessa situação de calamidade, o Ministério Público do Piauí, através do promotor de Justiça, Eny Marcos Vieira Pontes, da 29ª PJ, instaurou inquérito civil público para investigar o inadimplemento contratual pela Fundação Municipal de Saúde da Capital (FMS) em relação aos honorários médicos dos profissionais vinculados à COOPANEST – PI (Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Piauí). A portaria foi publicada no dia 21 de fevereiro deste ano no Diário Oficial do Ministério Público do Estado.
Conforme o representante do órgão ministerial, um procedimento preparatório já havia sido instaurado visando apurar a inadimplência pela FMS de Teresina, comandada por Ítalo Costa, relativo aos honorários médicos dos profissionais vinculados à referida cooperativa.
Além disso, o promotor Eny Pontes destacou a obrigação do município em organizar as ações e serviços de saúde, sendo responsabilidade deste a execução dessas ações e serviços públicos de saúde.
“Adotando, caso necessário, ao final, as medidas judicias cabíveis, determinando, desde já, as diligências”, determinou o representante do Ministério Público.
Outro lado
Na manhã desta sexta-feira (23), o Viagora procurou o secretário de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Teresina, Thesco Silva, que ao ser indagado sobre a investigação do Ministério Público se recusou a responder.
Diante da omissão do secretário de Comunicação, a reportagem procurou o prefeito Dr. Pessoa que concedeu a seguinte resposta sobre o caso:
"Eu ouvi um rumor disso, mas já foi resolvido, por isso que eu não vou lhe responder. Isso já foi resolvido, as informações preliminares são que já foram resolvidas. Procure o diretor do HUT ou o secretário de Saúde, Ítalo Costa, que poderia lhe dar essa reposta de forma mais precisa. Eu soube que tinha sido resolvido, mas quem pode lhe dar a reposta são esses que já citei", defendeu-se Dr. Pessoa.
Ao ser questionado se tinha ciência de que os médicos anestesistas não estavam recebendo os honorários, Dr. Pessoa bateu o telefone na cara da repórter.
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