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Pesquisa de opinião jamais definirá candidato do PT, diz Dudu

O vereador falou sobre os critérios do PT para definir nome do candidato na disputa pela Prefeitura de Teresina em 2024.

O vereador Dudu Borges falou a respeito dos critérios que o Partido dos Trabalhadores levará em consideração para definir escolha do pré-candidato na corrida pela Prefeitura de Teresina, nas eleições de 2024.

Para o parlamentar, levantamentos eleitorais são relevantes para que em um determinado momento aponte uma tendência da população e avalie gestão, mas que o PT é “vacinado em relação à pesquisa”.

Foto: Matheus Santos/ViagoraVereador Dudu
Vereador Dudu

“Pesquisa de opinião serve para você fazer ali uma avaliação, mas jamais vai ser para decidir internamente no PT quem será o candidato”, declarou.

Dudu Borges usa como exemplo as eleições de autoridades do partido, para afirmar que estudos de institutos não são indicativos para o PT. Segundo o vereador, se os dados mostrassem garantia de vitória política, seus filiados não estariam hoje a frente dos cargos.

“Se a gente fosse depender de critério de pesquisa, o Lula não era presidente da República, o Wellington não era governador, Rafael não tinha sido eleito governador agora, porque lá atrás o Lula nem pontuava significativamente e ganhou a eleição em 2002 e de lá para cá o PT sempre teve um desafio de construir as suas campanhas dialogando com o povo. Se pesquisa fosse balizador e definidor de critério para você escolher um candidato não tinha eleição. É por isso que as vezes eu digo muito internamente no PT, que a gente estar discutindo nomes internos parece que depois de discutir e definir, ganhamos a eleição. Não! Na minha opinião, jamais seria base pesquisa eleitoral” disse.

De acordo com o vereador não adianta um parlamentar estar à frente em pesquisas, que são momentâneas, sem consolidar a posição, com ausência de apoio político que seja capaz de dar sustentação a uma gestão. Na opinião do petista, o critério relevante para o PT é a união do partido e as estratégias com os aliados da sigla.

“O primeiro critério é o sentimento do partido. Segundo, esse sentimento de partido, quem é que vai conduzir um candidato a Presidente da República? É uma pesquisa ou é o PT nacional com toda a direção que é eleita diretamente pelos filiados? Quem é que conduziu a campanha aqui do Rafael no Piauí? Foi um conjunto de líderes que constrói o PT e que com o PT em consenso aí homologamos a candidatura do Rafael. Nós não fomos atrás de pesquisa para definir o Lula, nem atrás de pesquisa para definir o Rafael. Se fosse por pesquisa a gente aqui em Teresina não tinha nem eleição, porque quem está na frente da pesquisa é oposição”, ressaltou.

Conforme o parlamentar a construção de um campo político que “seja altamente confiável para o projeto do PT” é um balizador para discutir com a direção da sigla os caminhos do partido com relação à 2024 em Teresina.

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