Câmara de Teresina aprova reajuste para assistentes sociais
Os servidores de Teresina estavam desde 2019 dialogando e solicitando à Prefeitura a equiparação salarial.
Nesta terça-feira (20), os vereados aprovaram por unanimidade na Câmara Municipal de Teresina o projeto nº 185, de autoria da Prefeitura, que prevê a criação de cargos e salários para os assistentes sociais e administradores da Fundação Municipal de Saúde (FMS). As classes estavam na luta pelo aumento do pagamento desde o ano de 2019.
Na ocasião, psicólogos, educadores físicos e técnicos em radiologia realizaram uma manifestação no plenário da Casa, solicitando que em um outro projeto, as categorias também fossem inclusas para equiparação salarial, o que foi atendido com uma emenda, também aprovada por todos os parlamentares.

O vereador Dudu (PT) declarou que os vereadores estarão em diálogo com o Prefeito Dr.Pessoa para que a inclusão das outras categorias pela emenda seja aceita, mas que caso for vetada, a Câmara Municipal irá derrubar.
“Nós também já aprovamos uma audiência pública para trazer essas categorias aqui para discutir, para dar celeridade e não perder o prazo da Lei. Aprovamos a Lei retroativa a partir de junho, para que não tramite na Prefeitura, se por ventura tiver algum veto, essa Casa ainda tem que se manifestar em relação ao veto. Vamos trazer a Prefeitura para cá, para que não vete o que foi aprovado aqui e se Deus quiser, Teresina dará garantia para essas categorias, para que elas possam continuar a desenvolver as suas funções como servidor público da cidade”, afirmou.

O representante dos assistentes sociais da Semcaspi, Paulo Arrais, afirma que a expectativa agora da classe é que a Prefeitura sancione e implemente o quanto antes o reajuste salarial. Além disso, o profissional pontuou que a luta é por todas as categorias que buscam melhores pagamentos.
“Nós estamos aqui hoje muito aliviados, muito felizes pela conquista dos assistentes sociais que tanto lutaram, tanto mereceram, com esse compromisso que a Prefeitura e o legislativo tiveram em aprovar. E dizemos aqui, só estaremos plenamente satisfeitos quando todas as categorias estiverem contempladas, que encampam essa luta sempre conosco. Entendemos a situação orçamentária do município, mas entendemos também a importância de todos estarem inseridos nesse processo”, ressaltou.
A psicóloga Eliana Mendes explicou que a classe faz parte desde 2012 de um plano de cargos, carreira e salários da FMS e já vinham conversando com o excetivo municipal para o atendimento das suas causas.
“Foi concedido um aumento para algumas categorias desse plano em 2019 e ficamos de fora; nós, os educadores físicos e radiologistas. A gente vem desde essa época em conversas com a Prefeitura. Na época iniciamos com o prefeito Firmino, veio pandemia e as negociações foram suspensas porque não poderia conceder nenhum tipo de aumento por uma lei federal”, disse.
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