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Viemos para defender nosso ponto de vista, diz pré-candidato Fábio Sérvio

Conforme o pré-candidato ao Senado Federal pelo Podemos, a sigla não entra para a disputa para causar brigas ou discussões políticas, mas defender seu ponto de vista em um diálogo com os piauienses.

Nessa quinta-feira (26), o presidente do Podemos no Piauí e pré-candidato ao Senado Federal, Fábio Sérvio, fez uma avaliação em entrevista ao Viagora sobre a pré-candidatura do professor e advogado Alessander Mendes, que pretende disputar as eleições para o Governo do Piauí pela sigla.

O presidente estadual do Podemos afirmou que o nome proposto pelo partido é qualificado para pleitear o cargo a nível dos outros candidatos, visto que compreende sobre áreas como educação, políticas públicas e sabe mediar conflitos.

Foto: Juscelino/ ViagoraPré-candidato ao Senado Federal Fábio Sérvio (Podemos).
Pré-candidato ao Senado Federal Fábio Sérvio (Podemos).

“O Podemos acredita que temos uma grande alternativa, que é o professor Alessander Mendes, primeiro porque conhece de educação como professor, é um homem que tem uma sensibilidade para políticas públicas, é um advogado que tem uma história de militância dentro da sala de aula tanto do Ensino Médio e Ensino Superior, porque sabe dialogar é mediador de conflitos, inclusive referência nacional em relação a isso”, explica.

Para o pré-candidato as eleições deste ano não estão divididas entre os pré-candidatos da oposição, Sílvio Mendes (União Brasil) e da situação Rafael Fonteles (PT), Fábio Sérvio acredita que as pesquisas apontam para uma grande quantidade de eleitores indecisos quanto ao seu voto em outubro.

“Não, eu não acho que está polarizado, eu acho que essas pesquisas mostram para a gente um número de indecisão muito grande, eu não vejo uma narrativa ainda construída do que cada um representa e quer representar”, pontua.

A necessidade de debater sobre diversos problemas enfrentados pelo piauienses em busca de solução é o objetivo da pré-candidatura de Alessander Mendes, segundo Fábio Sérvio. O presidente estadual da sigla afirmou que o Podemos não entra para a disputa para causar brigas ou discussões políticas, mas defender seu ponto de vista.

“Eu acho que a grande questão necessária para transformar esse Estado passa pelo diálogo e isso é mediação, é você conseguir trazer os setores para próximo, tem grandes ideias em relação ao Estado do Piauí e vem de um oxigênio novo. Nós não viemos nessas eleições para bater em ninguém, viemos para defender nosso ponto de vista, fazer as políticas que são necessárias, a gente não quer começar o processo e terminar sem linhas contadas e de vez enquanto as duas personalidades se complementam muito. Anteontem nós ficamos até três horas da manhã lá em casa discutindo rumos da educação, da segurança, da questão da saúde e não é que seja fácil olhar e apresentar uma solução, mas não é difícil. Eu acredito que está faltando só um proposito mesmo”, diz Fábio Sérvio.

Questionado sobre as pré-candidaturas que já estão dispostas e como Fábio Sérvio avalia essa evidência de Rafael Fonteles e Sílvio Mendes, o pré-candidato explicou que essa posição de destaque se deve ao poder que ambos os nomes possuem, o ex-secretário de Fazenda com o Governo do Estado, e o Sílvio Mendes com a experiência e apoio político na capital, onde já foi prefeito de Teresina por duas vezes.

“É natural que eles estejam em evidência, porque nós estamos falando de dois poderes, o poder do Governo do Estado com 20 anos e com alguém que já exerceu vários cargos já foi prefeito duas vezes, candidato a governador e vice-governador, tem apoio de um ministro que é hoje o ministro mais forte do governo Bolsonaro, que concentra muita força política a nível nacional”, explica.

Fábio Sérvio ainda faz críticas ao modelo de gestão do PT no Piauí e afirma que não houve entrega de resultados. O presidente estadual do Podemos, por fim, pontua que Sílvio Mendes ainda representa uma incógnita, pois não tem noção do que o ex-prefeito está propondo nestas eleições.

“Eu não consegui extrair ainda qual é o pensamento dos dois, com relação ao modelo do PT eu acho que não deu certo, não trouxe desenvolvimento para o Estado, é um modelo que se exauriu, não é porque é o PT, mas para o nosso Piauí não deu certo, não houve entrega de resultado. Com relação ao Sílvio Mendes eu não tenho uma leitura do plano de governo dele, não tenho noção do que ele está propondo e eu acho que nós temos que ter essa noção dos dois pontos. O que dá a impressão, ao meu ver, é que o jogo parece que já começou para valer, mas o jogo já começou a um tempo atrás, o grande interessado que é a população não entrou na discussão, está alheia a tudo isso. Ela está preocupada com o preço do combustível, com a endemia de chikungunya, com a segurança pública. O grande ator do processo que é a população não está discutindo, as pessoas não estão entrando dentro de suas casas e perguntando qual é a proposta de fulano ou cicrano”, finaliza.

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