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Lixo de pessoas com Covid em Teresina deve ser sinalizado, diz Semduh

Segundo o secretário da Semduh, a recomendação é que ao fazer o descarte do lixo de pessoas acometidas pela doença, que seja feita uma sinalização com uma fita de cor vermelha.

A Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), pede para que os moradores tenham mais cuidado ao descartar o lixo de pessoas contaminadas pela Covid-19 que morem na residência.

De acordo com o secretário da Semduh, Edmilson Ferreira, com o aumento dos casos e mortes provocadas pela Covid-19 na capital, é preciso redobrar os cuidados para evitar uma propagação ainda maior do vírus. O secretário recomenda que ao fazer o descarte do lixo de pessoas acometidas pela doença, que seja feita uma sinalização com uma fita de cor vermelha, para indicar que aqueles resíduos podem estar contaminados.

“Precisamos nos atentar para alguns cuidados extras para evitar transmitir o vírus para as pessoas que fazem a coleta. O simples ato de sinalizar o saco de lixo com uma fita vermelha já alerta a pessoa que vai coletar e reduz o risco de contaminação”, explica o secretário da Semduh.

Segundo Edmilson Ferreira, em casas onde há pessoas contaminadas é importante que os moradores separem o lixo da pessoa que está com a doença. Dentro da sacola deve ser borrifada água sanitária e em seguida juntar todos os sacos em uma sacola maior e amarrar com uma fita vermelha.

“Se o morador coloca o lixo muito antes, pode acontecer de algum animal rasgar o saco e, dessa forma, o risco de contaminação aumenta. Além disso, o lixo espalhado nas vias provoca a proliferação de insetos, causa doenças e entope as galerias, causando alagamentos. Por isso, chamamos a atenção da população para só colocar o lixo para fora de casa próximo ao horário da coleta”, enfatiza o secretário.

Ainda conforme o secretário da Semduh, a Prefeitura de Teresina e a empresa contratada para a limpeza pública da cidade têm seguido os protocolos para evitar a transmissão do vírus, e mesmo com isso, 9,4% dos funcionários que trabalham no setor foram contaminados pela doença.

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