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Regina Sousa institui comitê para tratar gestão do lixo no Piauí

A vice-chefe do executivo acredita que o tratamento de resíduos sólidos, por meio da logística reversa, poderá ser usado como ponta pé inicial das ações de gestão do lixo pelo Governo do Estado.

Na última quarta-feira (20), a vice-governadora do Piauí, Regina Sousa, realizou um comitê para tratar sobre a gestão do lixo no estado. A reunião aconteceu no Palácio de Karnak, onde estiveram presentes os secretários de Estado do Planejamento (Seplan), Rejane Tavares, e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), Daniel Marçal, além de outros convidados.

A vice-governadora alertou sobre a importância de se tratar desse assunto, porque a destinação correta do lixo é um dos principais problemas mundiais.  “Dizem que tem mais lixo no fundo do mar do que petróleo no pré-sal. Para se ter uma ideia da dimensão da importância de tratar o lixo. Não se pode falar em saneamento básico sem falar em lixo’’, explica.

Rejane Tavares ainda pontua que o saneamento básico começa com o lixo, dar o tratamento e o destino correto, fazendo reciclagem do que for reutilizável, levando em consideração as pessoas que catam lixo. ‘’ Não podemos trabalhar a questão do resíduo sem cuidar das pessoas que vivem do lixo. Essa cadeia do lixo é que a gente quer discutir”, afirmou.

A vice-chefe do executivo acredita que o tratamento de resíduos sólidos, por meio da logística reversa, poderá ser usado como ponta pé inicial das ações de gestão do lixo pelo Governo do Estado.

  • Foto: Divulgação/Governo do PiauíComitê realizado no Palácio de KarnakComitê realizado no Palácio de Karnak

‘’A logística reversa faz com que as indústrias que produzem e vendem para o Piauí recebam suas embalagens de volta e isso está na lei, mas precisa ser regulamentado pelo governador. Então, nossa primeira ação poderá ser essa. É uma experiência nova e desde o começo do governo que eu falo, mas veio a pandemia e a gente não teve tempo para desenvolver’’, disse.

O intuito do Governo do Estado é colocar em prática, no Piauí, a experiência realizada em Mato Grosso do Sul na gestão dos resíduos, já que, segundo a Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, a partir de janeiro de 2022, todos os municípios terão que apresentar projetos de gestão dos resíduos sólidos, caso contrário, ficarão impossibilitados de se inscreverem em programas federais, no que diz respeito a saneamento e, consequentemente, sem receber verbas federais.

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