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Projeto de laqueadura sem cortes é apresentado na SESAPI

A reunião aconteceu na segunda-feira (28), na Secretaria de Saúde e contou com a presença do secretário Francisco Costa, o médico Anatole Borges, especialista em reprodução humana.

Na tentativa de agilizar a fila de espera por laqueadura no Piauí, foi discutido a implantação de um novo método de ligação de trompas sem corte nos procedimentos realizados pelo Sistema único de Saúde- SUS, no Estado. A reunião aconteceu na segunda-feira (28), na Secretaria de Saúde e contou com a presença do secretário Francisco Costa, o médico Anatole Borges, especialista em reprodução humana que apresentou o projeto, e o deputado estadual Fernando Monteiro (PTB).

O novo método de laqueadura sem cortes, chamado Essure, é feito por dentro do útero com a ajuda de uma micro câmera. Anatole Borges ressalta que por ser uma técnica menos invasiva, tem menos riscos para as pacientes e, portanto está indicada para mulheres com obesidade, hipertensão, diabetes, com problemas cardíacos, enfim, nas pacientes que têm maiores riscos para cirurgias convencionais. O médico ressalta ainda que o procedimento pode ser a solução para agilizar as cirurgias na saúde pública, bem como reduzir os gastos financeiros com a saúde do Estado, já que não é necessário internação da paciente.

"Todo o processo demora em torno de 15 a 30 minutos. Em uma manhã, pode ser realizado cerca de 10 procedimentos de laqueadura sem cortes, o que não seria possível na laqueadura tradicional, pois um médico realiza no máximo três cirurgias, durante uma manhã. É um método bem mais rápido e a eficácia é a mesma", ressalta.

Na reunião também foi discutida a possibilidade da laqueadura sem corte se transformar em um Projeto de Lei do Estado. Para o deputado estadual Fernando Monteiro (PTB), é um projeto que pode mudar a história da saúde do Piauí.

"A implantação desse procedimento é excelente para o nosso Estado e para as mulheres que não desejam ter mais filhos e que tem receios de cirurgias. Pois uma laqueadura cirúrgica é como uma mini cesariana, a mulher tem que ter todo o cuidado pós operatório e isso acaba refletindo na decisão pelo procedimento. É uma tecnologia que pode mudar a saúde pública do Piauí" afirma o parlamentar.

O secretário Francisco Costa aproveitou a oportunidade e afirmou que o projeto será analisado pela Secretaria de Saúde do Piauí, e ver as possibilidades de instalar o sistema no Piauí.
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