Praga de lagartas afeta 70% das lavouras em Lagoa Formosa, Minas Gerais
Plantações foram atacados por lagarta chamada Mandarová da Mandioca. Agrônomo disse que produtores não estão fazendo a rotação de cultura.
Em Lagoa Formosa, no Alto Paranaíba, 70% das lavouras de mandioca foram atacadas por uma espécie de lagarta, segundo dados da Secretaria de Estado de Agricultura de Minas Gerais. Conhecida como Mandarová da Mandioca, a praga deve comprometer cerca de 30% da produtividade.
As folhas do mandiocal que o produtor rural, Osvaldo Borges de Freitas, plantou nos seis hectares foram todas consumidas pelas lagartas. “Não sobrou nada. Comeram tudo”, disse.
A Secretaria de Agricultura informou ainda que o cultivo da mandioca para a produção de farinha e polvilho na cidade ocupa uma área de quase 600 hectares. O agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Adalberto Gonçalves de Paula, disse que essa situação não é comum na região.
“Primeiramente os produtores aqui do município não estão fazendo a rotação de cultura e vêm plantando, sucessivamente, a cultura no mesmo local. Com isso, houve uma aceleração no ciclo da lagarta, que pode variar de 15 até 50 dias. Isso reduziu para 15 dias por causa da falta de chuva”, explicou.
O agrônomo disse ainda que o desfolhamento causado pela lagarta prejudicou a produtividade das lavouras. “Quando acaba a folha, ela começa a comer o caule. E isso é grave para a planta. E tem lugar que ela come que é foco de doença. Isso pode agravar a produção ainda mais”, complementou.
Adalberto reforçou que o controle biológico, na fase inicial da lavoura, é muito eficiente para evitar ataques como estes. Alguns produtores estão fazendo o controle por meio de pulverizações com inseticidas. Em outra propriedade da cidade cerca de 30% dos 15 hectares plantados foram atacados. “Estava esperando produzir 25 toneladas de polvilho, mas com o ataque da lagarta eu vou produzir cerca de 17”, lamentou o produtor rural, Rodrigo Nogueira de Souza.
As folhas do mandiocal que o produtor rural, Osvaldo Borges de Freitas, plantou nos seis hectares foram todas consumidas pelas lagartas. “Não sobrou nada. Comeram tudo”, disse.
A Secretaria de Agricultura informou ainda que o cultivo da mandioca para a produção de farinha e polvilho na cidade ocupa uma área de quase 600 hectares. O agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Adalberto Gonçalves de Paula, disse que essa situação não é comum na região.
“Primeiramente os produtores aqui do município não estão fazendo a rotação de cultura e vêm plantando, sucessivamente, a cultura no mesmo local. Com isso, houve uma aceleração no ciclo da lagarta, que pode variar de 15 até 50 dias. Isso reduziu para 15 dias por causa da falta de chuva”, explicou.
O agrônomo disse ainda que o desfolhamento causado pela lagarta prejudicou a produtividade das lavouras. “Quando acaba a folha, ela começa a comer o caule. E isso é grave para a planta. E tem lugar que ela come que é foco de doença. Isso pode agravar a produção ainda mais”, complementou.
Adalberto reforçou que o controle biológico, na fase inicial da lavoura, é muito eficiente para evitar ataques como estes. Alguns produtores estão fazendo o controle por meio de pulverizações com inseticidas. Em outra propriedade da cidade cerca de 30% dos 15 hectares plantados foram atacados. “Estava esperando produzir 25 toneladas de polvilho, mas com o ataque da lagarta eu vou produzir cerca de 17”, lamentou o produtor rural, Rodrigo Nogueira de Souza.
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