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Sesapi alerta para investimentos contra a dengue em 2013

O Estado do Piauí irá receber R$ 2,5 milhões para a qualificação das ações de combate ao mosquito.

Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está repassando R$ 173,2 milhões a todos os municípios brasileiros. O Estado do Piauí irá receber R$ 2,5 milhões para a qualificação das ações de combate ao mosquito transmissor da doença Aedes aegypti, com o aprimoramento dos planos de contingência.

Em todo o Brasil mais de 190 milhões de pessoas serão beneficiadas com as medidas de controle e prevenção da dengue. O adicional representa um subsídio de 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde e será repassado em parcela única.

O coordenador estadual de Vigilância Ambiental, Inácio Lima, frisa a importância dos novos prefeitos aplicarem bem os recursos que serão enviados a todos os 224 municípios para o combate à doença. “É importante que os novos gestores tenham cautela e saibam aplicar com responsabilidade os recursos no combate ao mosquito. A formação das equipes de agentes de endemias é outra questão que requer muita atenção, e as equipes da Sesapi estão prontas para dar toda a assistência necessária”, disse.

Casos da doença

O Brasil registrou 77% de redução nos casos graves de dengue no período comparativo entre janeiro a dezembro 2010 e janeiro a dezembro de 2012. No ano passado, até 22 de dezembro, foram registrados 3.965 casos graves em todo o país, contra 17.475 no mesmo período de 2010.

No Piauí, os casos graves de dengue reduziram 67% entre dois anos (2010 a 2012). Em 2012, foram registrados 39 casos graves de dengue no Estado contra 118 em 2010.

Óbitos

O número de mortes por dengue no Brasil, também apresentou queda de 57% em comparação com 2010. De janeiro até 22 de dezembro de 2012, foram confirmados 283 óbitos, sendo que no mesmo período de 2010 foram 656.
No ano passado, o Piauí somou seis óbitos, contra dois casos em 2011. Foram 15.800 notificações no total. Embora tenha havido um pequeno aumento no número de mortes, o Estado se destacou como os 10 primeiros e o primeiro do Nordeste ao manter em 39 o número de casos graves.

Com informações do MS

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