Hillary Clinton viaja para Pequim com esperança de apaziguar tensões no Mar da China
A chefe da diplomacia americana decolou no início da tarde de Jacarta para Pequim, onde deve chegar à noite, depois de se reunir com o presidente indonésio.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, partiu para Pequim, após uma passagem pela Indonésia onde se mostrou otimista quanto a uma resolução das disputas territoriais no Mar da China meridional.
A chefe da diplomacia americana decolou no início da tarde de Jacarta para Pequim, onde deve chegar à noite, depois de se reunir com o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, e com o secretário-geral da Associação das Nações do Sudeste da Ásia (Asean), Surin Pitsuwan.
"Queremos fazer todo o possível para avançar em direção a uma integração da Asean, porque é de nosso interesse reforçar sua capacidade de abordar desafios regionais de uma maneira efetiva e global", declarou Hillary na reunião com Surin, em uma aparente referência às tensões no mar da China meridional, onde Pequim disputa com seus vizinhos o controle do arquipélago potencialmente rico em recursos naturais.
A secretária de Estado já havia dito na noite de segunda-feira que esperava um apaziguamento das tensões territoriais nesta região estratégica, onde as pretensões chinesas são contrárias às de Vietnã, Filipinas, Brunei, Malásia e Taiwan.
"Nós acreditamos que os países da região devem trabalhar em conjunto para resolver disputas sem coerção, sem intimidação, sem ameaças e, claro, sem o uso da força", disse Hillary durante uma entrevista coletiva à imprensa ao lado com o seu homólogo indonésio.
Ela instou a China e a Asean a fazerem progressos significativos em relação ao "código de conduta", que a associação regional vem tentando há vários anos fazer com que Pequim aceite. A China, no entanto, sempre se opôs a este código, marcando a sua preferência por uma resolução bilateral das disputas.
"Acho que podemos progredir antes da cúpula da Ásia Oriental", que será realizada no Camboja em novembro com a participação do presidente Barack Obama, considerou Hillary.
As pretensões chinesas dividem profundamente a Asean, a tal ponto que, pela primeira vez em 45 anos de existência, a associação não conseguiu chegar a um acordo na cúpula de julho sobre uma declaração conjunta.
A secretária evitou criticar diretamente Pequim, que é acusado de exacerbar as tensões depois de decidir instalar uma guarnição militar nas ilhas em disputa.
"Os Estados Unidos acreditam fortemente que nenhuma parte que quer fazer com que suas reivindicações territoriais avancem deve tomar medidas que possam aumentar as tensões ou empreender qualquer coisa que possa ser percebida como coerção ou intimidação", advertiu Hillary.
Ela realiza uma viagem de dez dias à região Ásia-Pacífico, iniciada domingo nas ilhas Cook, onde participou da cúpula do Fórum das Ilhas do Pacífico (FIP).
Após Pequim e Jacarta, ela deve passar pelo Timor Leste, Brunei e Vladivostok, no extremo-leste russo, para a cúpula da Ásia-Pacífico (Apec) nos dias 8 e 9 de setembro.
A chefe da diplomacia americana decolou no início da tarde de Jacarta para Pequim, onde deve chegar à noite, depois de se reunir com o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, e com o secretário-geral da Associação das Nações do Sudeste da Ásia (Asean), Surin Pitsuwan.
"Queremos fazer todo o possível para avançar em direção a uma integração da Asean, porque é de nosso interesse reforçar sua capacidade de abordar desafios regionais de uma maneira efetiva e global", declarou Hillary na reunião com Surin, em uma aparente referência às tensões no mar da China meridional, onde Pequim disputa com seus vizinhos o controle do arquipélago potencialmente rico em recursos naturais.
A secretária de Estado já havia dito na noite de segunda-feira que esperava um apaziguamento das tensões territoriais nesta região estratégica, onde as pretensões chinesas são contrárias às de Vietnã, Filipinas, Brunei, Malásia e Taiwan.
"Nós acreditamos que os países da região devem trabalhar em conjunto para resolver disputas sem coerção, sem intimidação, sem ameaças e, claro, sem o uso da força", disse Hillary durante uma entrevista coletiva à imprensa ao lado com o seu homólogo indonésio.
Ela instou a China e a Asean a fazerem progressos significativos em relação ao "código de conduta", que a associação regional vem tentando há vários anos fazer com que Pequim aceite. A China, no entanto, sempre se opôs a este código, marcando a sua preferência por uma resolução bilateral das disputas.
"Acho que podemos progredir antes da cúpula da Ásia Oriental", que será realizada no Camboja em novembro com a participação do presidente Barack Obama, considerou Hillary.
As pretensões chinesas dividem profundamente a Asean, a tal ponto que, pela primeira vez em 45 anos de existência, a associação não conseguiu chegar a um acordo na cúpula de julho sobre uma declaração conjunta.
A secretária evitou criticar diretamente Pequim, que é acusado de exacerbar as tensões depois de decidir instalar uma guarnição militar nas ilhas em disputa.
"Os Estados Unidos acreditam fortemente que nenhuma parte que quer fazer com que suas reivindicações territoriais avancem deve tomar medidas que possam aumentar as tensões ou empreender qualquer coisa que possa ser percebida como coerção ou intimidação", advertiu Hillary.
Ela realiza uma viagem de dez dias à região Ásia-Pacífico, iniciada domingo nas ilhas Cook, onde participou da cúpula do Fórum das Ilhas do Pacífico (FIP).
Após Pequim e Jacarta, ela deve passar pelo Timor Leste, Brunei e Vladivostok, no extremo-leste russo, para a cúpula da Ásia-Pacífico (Apec) nos dias 8 e 9 de setembro.
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