Pesquisa sobre violência coloca Teresina entre uma das capitais mais inseguras
Os dados revelam que o medo de ser vítima de bandidos mudou os hábitos dos brasileiros.
O aumento da criminalidade tem alterado o comportamento do teresinense. Pesquisa do Ministério da Justiça nas 27 capitais do país mostrou como a população de Teresina mudou os seus hábitos para escapar da ação criminosa dos bandidos. Os dados do levantamento mostram: 60,7% deixam de ir a alguns locais da cidade por causa da onda de violência. Os "números do medo" revelam um sentimento de insegurança na capital do Piauí, marcado pelos assaltos, violência física, humilhações, audácia dos criminosos, arrombamentos e homicídios.
A pesquisa foi realizada pelo Datafolha e Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais. Quando questionados se evitam sair á noite ou chegar muito tarde em casa por causa da criminalidade, 76,1% dos teresinenses responderam que praticam isso em sua rotina.
O percentual coloca a capital do Piauí em sexto lugar do país, atrás de Manaus (83,9%); Belém (82,3%); Maceió (80,4%); João Pessoa (80,1%) e Boa Vista (78,2%). Em último lugar aparece Florianópolis, com 51.6%. O levantamento mostra ainda que em Belém, 74.9% deixam de sair de casa por conta da criminalidade. Nesse quesito, os números colocam Teresina a frente de grandes metrópoles, como Rio de Janeiro (55.7%) e São Paulo (55.3%).
A série de arrombamentos a caixa eletrônicos também aumentam a sensação de insegurança em Teresina. De acordo com a pesquisa, 58.2% dos teresinenses deixam de ir a certos bancos e caixas eletrônicos por conta da criminalidade. A cidade está entre as dez capitais do país com os maiores índices. Belém (70,5%) lidera o ranking, seguida por Salvador (65,5%), João Pessoa (61,8%), Fortaleza (61,3%) e São Paulo (59,4%).
Com o aumento da insegurança e da taxa de homicídio, que chega a 24,8 em 100 mil habitantes - de acordo com números do Mapa da Violência 2012 -, os teresinenses buscam formas de segurança particular. A proporção de pessoas que possuem residência com alarme, com base na pesquisa, chega em Teresina a 6,4%. Em Curitiba, esse número é de 16,8%.
O major Jorge Lima, Relações Públicas da Polícia Militar do Piauí, contrapõe os números do levantamento com dados que mostram o Estado como o mais seguro do país. Segundo o militar, ações integradas com a Polícia Civil têm contribuído para a redução nos índices de violência. Ainda de acordo com Lima, o combate ao tráfico de drogas ganhou mais atenção da PM. "Acreditamos que essa modalidade de crime gera outros. O policiamento ostensivo conta também com guarnições do Ronda Cidadão [polícia comunitária] e Rone [Rondas Ostensivas de Natureza Especial]", ponderou Jorge Lima.
A pesquisa foi realizada pelo Datafolha e Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais. Quando questionados se evitam sair á noite ou chegar muito tarde em casa por causa da criminalidade, 76,1% dos teresinenses responderam que praticam isso em sua rotina.
O percentual coloca a capital do Piauí em sexto lugar do país, atrás de Manaus (83,9%); Belém (82,3%); Maceió (80,4%); João Pessoa (80,1%) e Boa Vista (78,2%). Em último lugar aparece Florianópolis, com 51.6%. O levantamento mostra ainda que em Belém, 74.9% deixam de sair de casa por conta da criminalidade. Nesse quesito, os números colocam Teresina a frente de grandes metrópoles, como Rio de Janeiro (55.7%) e São Paulo (55.3%).
A série de arrombamentos a caixa eletrônicos também aumentam a sensação de insegurança em Teresina. De acordo com a pesquisa, 58.2% dos teresinenses deixam de ir a certos bancos e caixas eletrônicos por conta da criminalidade. A cidade está entre as dez capitais do país com os maiores índices. Belém (70,5%) lidera o ranking, seguida por Salvador (65,5%), João Pessoa (61,8%), Fortaleza (61,3%) e São Paulo (59,4%).
Com o aumento da insegurança e da taxa de homicídio, que chega a 24,8 em 100 mil habitantes - de acordo com números do Mapa da Violência 2012 -, os teresinenses buscam formas de segurança particular. A proporção de pessoas que possuem residência com alarme, com base na pesquisa, chega em Teresina a 6,4%. Em Curitiba, esse número é de 16,8%.
O major Jorge Lima, Relações Públicas da Polícia Militar do Piauí, contrapõe os números do levantamento com dados que mostram o Estado como o mais seguro do país. Segundo o militar, ações integradas com a Polícia Civil têm contribuído para a redução nos índices de violência. Ainda de acordo com Lima, o combate ao tráfico de drogas ganhou mais atenção da PM. "Acreditamos que essa modalidade de crime gera outros. O policiamento ostensivo conta também com guarnições do Ronda Cidadão [polícia comunitária] e Rone [Rondas Ostensivas de Natureza Especial]", ponderou Jorge Lima.
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