Engenheiro agronômo de Uberaba em Minas Gerais ganha prêmio internacional
Título refere-se à contribuição em prol da natureza. Estudantes testam o que foi feito e sugerem novas técnicas.
O trabalho em prol da natureza de quase três décadas do engenheiro agrônomo, Marco Túlio Paolinelli, de Uberaba, no Triângulo Mineiro, já foi reconhecido internacionalmente e continua promovendo bons resultados para o meio ambiente. Paolinelli comprou uma área degradada já pensando no investimento. O objetivo era recuperar o local, conservar o solo, recompor a mata ciliar e melhorar a quantidade e a qualidade das nascentes. O projeto ganhou o nome Produtores de Água. “O meu bisavô e meu avô eram agricultores, então está no nosso sangue. Como um engenheiro agrônomo eu achei que era uma forma de contribuir com a natureza”, contou.
Em alguns locais, o engenheiro deixou a própria natureza se recompor. Em outros foram usadas três técnicas. O terreno ganhou curvas de nível, que servem como barreiras diminuindo a velocidade da enxurrada. Essa água da chuva cai em bolsões. A segunda técnica, á agua da chuva fica armazenada e com o tempo se infiltra nos lençóis freáticos. Por fim, o plantio de árvore e recuperação de matas ciliares. O jambolão foi a espécie mais usada porque retém umidade e produz material orgânico para o solo. “Nós fizemos mais do que a Área de Preservação Permanente (APP) necessita. Então, plantamos jambolão que é uma planta que nós descobrimos ao longo desses 22 anos, que ajuda muito a aumentar a mina”, afirmou.
O projeto foi pensado e financiado pelo engenheiro. “Eu recebi esse prêmio na Itália, medalha de ouro, onde 165 países mandam trabalhos que passaram por um rigoroso processo de seleção. Quando eu estive lá eu fiquei muito emocionado com o reconhecimento. Temos orgulho de dizer que esse trabalho está começando a ser reconhecido até mesmo internacionalmente”, ressaltou Marco Túlio.
A primeira área recuperada foi a nascente que deságua no Rio Tejuco. Com o resultado positivo, o engenheiro já escolheu uma nova área degradada, situada na fazenda São Francisco. O local é onde nasce parte dos rios Borá e Borazinho, principais afluentes do Rio Uberaba. Da fazenda São Francisco saem 15% do volume total de água que chega à captação do Rio Uberaba, responsável pelo abastecimento da cidade. A expectativa é que em oito anos, quando os resultados do projeto começarem a aparecer, essa contribuição seja 100% maior. Agora vai começar tudo de novo, respeitando o tempo da natureza. Pontos de observação foram instalados para facilitar o monitoramento.
O projeto ganhou apoio de uma universidade, onde estudantes sugerem novas formas de recuperação e testam a qualidade do que foi feito até agora. “Nós apresentamos 17 propostas de pesquisas. Dessas, cerca de 13 foram levantadas como ações prioritárias. Temos ações na área de tratamento de resíduo, de produção de mudas do cerrado para recuperação de áreas, produção de substratos a partir de material gerado pelo próprio complexo, recursos energéticos, geração de energia por meio das fontes residuais ou outras fontes que o próprio complexo produz”, explicou a doutora em plantas medicinais e nativas, Elizabeth Uber Bucek.
O grupo trabalha atualmente na recuperação de uma voçoroca, estágio avançado de erosão do solo. Essa é uma oportunidade do estudante de engenharia ambiental, João Carlos da Silva, colocar em prática o que aprendeu em oito períodos do curso. “Vamos estudar todos os possíveis impactos que causaram essa degradação e as possíveis soluções para conseguirmos recuperar a voçoroca e deixá-la mais próxima da recuperação natural”, destacou.
Em alguns locais, o engenheiro deixou a própria natureza se recompor. Em outros foram usadas três técnicas. O terreno ganhou curvas de nível, que servem como barreiras diminuindo a velocidade da enxurrada. Essa água da chuva cai em bolsões. A segunda técnica, á agua da chuva fica armazenada e com o tempo se infiltra nos lençóis freáticos. Por fim, o plantio de árvore e recuperação de matas ciliares. O jambolão foi a espécie mais usada porque retém umidade e produz material orgânico para o solo. “Nós fizemos mais do que a Área de Preservação Permanente (APP) necessita. Então, plantamos jambolão que é uma planta que nós descobrimos ao longo desses 22 anos, que ajuda muito a aumentar a mina”, afirmou.
O projeto foi pensado e financiado pelo engenheiro. “Eu recebi esse prêmio na Itália, medalha de ouro, onde 165 países mandam trabalhos que passaram por um rigoroso processo de seleção. Quando eu estive lá eu fiquei muito emocionado com o reconhecimento. Temos orgulho de dizer que esse trabalho está começando a ser reconhecido até mesmo internacionalmente”, ressaltou Marco Túlio.
A primeira área recuperada foi a nascente que deságua no Rio Tejuco. Com o resultado positivo, o engenheiro já escolheu uma nova área degradada, situada na fazenda São Francisco. O local é onde nasce parte dos rios Borá e Borazinho, principais afluentes do Rio Uberaba. Da fazenda São Francisco saem 15% do volume total de água que chega à captação do Rio Uberaba, responsável pelo abastecimento da cidade. A expectativa é que em oito anos, quando os resultados do projeto começarem a aparecer, essa contribuição seja 100% maior. Agora vai começar tudo de novo, respeitando o tempo da natureza. Pontos de observação foram instalados para facilitar o monitoramento.
O projeto ganhou apoio de uma universidade, onde estudantes sugerem novas formas de recuperação e testam a qualidade do que foi feito até agora. “Nós apresentamos 17 propostas de pesquisas. Dessas, cerca de 13 foram levantadas como ações prioritárias. Temos ações na área de tratamento de resíduo, de produção de mudas do cerrado para recuperação de áreas, produção de substratos a partir de material gerado pelo próprio complexo, recursos energéticos, geração de energia por meio das fontes residuais ou outras fontes que o próprio complexo produz”, explicou a doutora em plantas medicinais e nativas, Elizabeth Uber Bucek.
O grupo trabalha atualmente na recuperação de uma voçoroca, estágio avançado de erosão do solo. Essa é uma oportunidade do estudante de engenharia ambiental, João Carlos da Silva, colocar em prática o que aprendeu em oito períodos do curso. “Vamos estudar todos os possíveis impactos que causaram essa degradação e as possíveis soluções para conseguirmos recuperar a voçoroca e deixá-la mais próxima da recuperação natural”, destacou.
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