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Varíola dos Macacos: Sesapi investiga seis casos suspeitos no Piauí

No Brasil os casos confirmados já chegam a 1.369 até essa terça-feira (02). Diante deste cenário de surto epidemiológico, a Sesapi orientou os piauienses sobre cuidados para evitar o contágio.

Nesta quarta-feira (03), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informou que seis casos suspeitos de varíola dos macacos passam por investigação no Piauí, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).

No Brasil os casos confirmados já chegam a 1.369 até essa terça-feira (02). Diante deste cenário de surto epidemiológico, a Sesapi orientou os piauienses sobre cuidados para evitar o contágio com o vírus Monkeypox.

Herlon Guimarães, superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, explicou que a necessidade de manter as autoridades em saúde e a população atentos quanto a doença.

“Até o momento não temos casos confirmados no Piauí, mas estamos investigando seis suspeitos. No entanto, não devemos baixar a guarda, pois a doença já está com mais de mil casos confirmados no país e nossa população deve se manter atenta aos cuidados para a prevenção da Monkeypox”, afirma.

De acordo com a Sesapi, a pessoa infectada com o vírus apresenta como principal sintoma o surgimento de lesões que se assemelham a bolhas na pele. Dentre demais indícios da doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza.

“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox, a utilização de máscaras e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também são de suma necessidade”, explica o superintende.

Em relação a forma de transmissão, a Sesapi informa que pode ocorrer de forma direta e indireta através de gotículas de saliva de pessoas infectadas, bem como pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio esperma, sangue e utensílios contaminados.

Ao apresentar os sintomas da varíola dos macacos os pacientes devem buscar atendimento médico para diagnosticar a doença, diante disso a secretaria de saúde informa que há núcleos de vigilância nos hospitais disponíveis para os piauienses. O setor auxilia no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.

“A vigilância e identificação dos casos são essenciais para cortar o ciclo de transmissão da doença. Por isso a Sesapi alerta que qualquer pessoa, que esteja com estes sintomas, que procure uma unidade de saúde, de seu município, para que as equipes de vigilância possam está fazendo a retirada dos materiais para analises. Nossos núcleos de vigilância estão atentos 24 horas e atentos aos casos que possam está dando entrada em nossos hospitais”, disse Herlon Guimarães.

Assim como a contaminação com a covid-19, as pessoas diagnosticadas com monkeypox devem se manter em isolamento social seja em estabelecimentos de saúde ou em casa. A medida deve ser mantida até que todas as lesões tenham sido resolvidas e uma nova camada de pele tenha se formado.

Estes pacientes devem ficar em isolamento por pelo menos 21 dias, segundo orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde.

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