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Varíola dos macacos: Sesapi reforça vigilância sanitária no Piauí

Segundo a Sesapi, já foram realizadas quatro notificações de casos suspeitos no Piauí, mas após análise laboratorial dois foram descartados. Já os outros dois casos ainda se encontram em investigação.

Nesta segunda-feira (25), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informo que equipes da pasta em conjunto com os municípios do Piauí estão reforçando a vigilância epidemiológica de prevenção contra a varíola dos macacos no Piauí. A doença é transmitida através do vírus Monkeypox e no Estado há dois casos suspeitos em investigação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou que a varíola dos macacos é considerada como uma emergência de saúde pública internacional no último sábado (23). No cenário global, mais de 16 mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença em 75 países.

Conforme a Sesapi, já foram realizadas quatro notificações de casos suspeitos no Piauí, porém após análise laboratorial dois foram descartados, sendo identificado uma síndrome da mão-pé- boca. Já os outros dois casos ainda se encontram em investigação.

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, explicou que é fundamental a vigilância no cumprimento de medidas sanitárias para que a doença não se espalhe.

“O objetivo maior é que as vigilâncias fiquem sensíveis para a identificação de novos casos da doença. Pessoas oriundas de outros países ou estados onde já possuem casos confirmados e aquelas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados precisam ficar atentos ao surgimento dos sintomas para que as medidas corretas de isolamento e tratamento possam ser tomadas”, afirma.

De acordo com a secretaria, os sintomas inicias mais comuns que devem ser observados são: aparecimento súbito de erupção cutânea em qualquer parte do corpo, febre, dor de cabeça, dores musculares, gânglios inchados, calafrios, exaustão e dor nas costas.

O Brasil já entrou para o ranking dos 10 países com mais casos confirmados, com 592 casos de varíola dos macacos registrado até o dia 21 de julho.

A coordenadora Amélia Costa também afirmou que a Sesapi está entrando em contato com os estados vizinhos ao Piauí que já possuem casos confirmados para reforçar ainda mais a vigilância nesses locais, diante do fluxo entre os estados.

“Nós também já estamos entrando em contato com os nossos municípios que fazem fronteira com Ceará, Bahia e Pernambuco, por que são estados vizinhos que já possuem casos confirmados, e que existe um fluxo tanto de entrada como saída para esses estados através dos municípios, logo é preciso uma vigilância mais forte nestes locais”, explica.

“Nós também já estamos entrando em contato com os nossos municípios que fazem fronteira com Ceará, Bahia e Pernambuco, por que são estados vizinhos que já possuem casos confirmados, e que existe um fluxo tanto de entrada como saída para esses estados através dos municípios, logo é preciso uma vigilância mais forte nestes locais”, diz Amélia Costa.

O secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, orientou a população a procurar os serviços de saúde em caso de suspeita, pois é fundamental que seja realizado a coleta de material para um diagnóstico com mais precisão.

“As pessoas deverão buscar os serviços de saúde para que seja feita a coleta de material para análise laboratorial no Lacen. Seguindo as orientações do diagnóstico diferencial para a doença, será feita a análise do material colhido para covid-19 e arboviroses, caso os resultados sejam negativos para ambas as análises, o material será encaminhado para a Fiocruz para ser dado o diagnóstico final”, afirma Neris Júnior.

Por fim, a coordenadora de epidemiologia da Sesapi informou que as mesmas medidas sanitárias adotadas contra a Covid-19 podem ser utilizadas para se prevenir contra o vírus Monkeypox.

“O importante é a população ter a noção para se cuidar e procurar os serviços de saúde quando necessário, a identificação de casos suspeitos nos permite tomar as medidas adequadas. Para a prevenção, uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos é essencial. Caso confirmado é necessário um período de isolamento de até 21 dias devido a incubação do vírus, que normalmente vai de 6 a 16 dias, podendo se estender por 21 dias”, reforça Amélia Costa.

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