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Elmano Férrer diz que lamenta elevado déficit habitacional do Piauí

De acordo com o senador, somente a cidade de Teresina registra um déficit de quase 60 mil residências.

Nessa quarta-feira (15), durante uma solenidade realizada no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro anunciou mudanças na Casa Verde e Amarela, programa do Governo Federal que facilita o acesso à moradia própria.

Segundo o Governo Federal, entre as novidades está à ampliação do teto do valor dos imóveis que podem se enquadrar como habitação popular.

  • Foto: Luis Marcos/ ViagoraSenador Elmano FérrerSenador Elmano Férrer

Na solenidade, o senador Elmano Férrer (PP/PI) destacou os avanços do programa federal, mas demonstrou preocupação com o grande déficit habitacional registrado no Piauí.

“A situação do nosso estado é muito ruim. Mais de 150 mil famílias piauienses não têm casa própria. E o problema tem se agravado por falta de políticas públicas que facilitem o acesso a uma moradia digna”, afirmou.

De acordo com Elmano, somente Teresina registra um déficit de quase 60 mil residências. “Mais de 130 mil pessoas da nossa capital sofrem com a falta de uma casa própria. E milhares de teresinenses ocupam moradias não regularizadas”, disse.

O parlamentar ressaltou que as condições oferecidas pelo programa Casa Verde e Amarela, são muito favoráveis para quem deseja realizar o sonho de ter a própria moradia.

“Os juros do programa, por exemplo, são os mais baixos já registrados no financiamento imobiliário e beneficiam, em especial, os nordestinos mais humildes”, ressaltou.

Ainda segundo Elmano Férrer, o programa do Governo Federal não vai conseguir atender toda a demanda por moradias no Brasil.

“No primeiro semestre deste ano, o programa entregou mais de 190 mil moradias. Um número bem representativo. Só que o déficit habitacional afeta quase seis milhões de famílias no país. É um problema que deve ser enfrentado por todas as esferas de poder. Os estados e os municípios também precisam investir mais em políticas habitacionais”, disse.

Conforme o governo, como parte do programa habitacional foi apresentado uma nova modalidade de financiamento na qual os estados e municípios devem garantir uma contrapartida mínima de 20% do valor residencial. Esta contrapartida pode ser feita por meio da doação de terreno.

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