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Moro nega ilegalidade em mensagens com procurador da Lava Jato

O ex-juiz da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba foi de forma voluntária ao Senado responder a perguntas sobre as mensagens.

Nesta quarta-feira (19), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, negou em audiência no Senado ter cometido qualquer irregularidade em trocas de mensagens com membros da força-tarefa da Operação Lava Jato.

Durante a audiência, o ministro disse que as mensagens foram obtidas de maneira ilícita e defendeu que, ainda que elas sejam "parcialmente autênticas", não apresentavam indícios de ilegalidade ou de parcialidade.

Na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) da Casa Moro falou que, na tradição jurídica brasileira, a conversa entre juízes, procuradores, delegados e advogados é corriqueira.

O ex-juiz da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, encarregado de julgar os casos apurados pela Lava Jato, foi de forma voluntária ao Senado responder a perguntas sobre as mensagens que teriam sido trocadas através o do aplicativo Telegram entre ele e procuradores da operação Lava Jato.

O ministro respondeu a questionamentos sobre sua imparcialidade como juiz federal responsável por processos da Lava Jato e de acusações de ilegalidades feitas por senadores, como antecipação de decisão judicial a Dallagnol.

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