Ciro Nogueira recebeu R$ 1,6 milhão em propina da Odebrecht
A informação foi dada por Cláudio Melo Filho e outros três ex-executivos do Grupo Odebrecht, em suas delações.
O senador Ciro Nogueira (PP) recebeu R$ 1,6 milhão em propina do grupo Odebrecht nos anos de 2010 e 2014, é o que afirmam os ex-executivos do Grupo Odebrecht em suas delações. Com base nesses depoimentos, o ministro Edson Fachin determinou, no dia 14 de março, a abertura de mais um inquérito no Supremo Tribunal Federal contra o senador progressista.
O pedido de abertura do inquérito foi feito pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, com base nas declarações prestadas por Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da construtora, seu auxiliar José de Carvalho Filho, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, o BJ ex-diretor da construtora, e Carlos José Fadigas de Souza Filho, ex-presidente do Braskem.
De acordo com o Ministério Público, nos anos de 2010 e 2014, o senador Ciro Nogueira (PP), procurou os executivos solicitando repasses financeiros para sua campanha eleitoral e também para o Partido Progressista (PP).
- Foto: Divulgação
Ciro Nogueira
Segundo os relatos, no ano de 2010 quando foi eleito senador, Ciro teria recebido R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), valor não contabilizado e pago pelo setor de Operações Estruturadas do grupo Odebrecht, estando, ainda, registrado no sistema informatizado de propinas, com o codinome “Cerrado”.
No ano de 2014, o parlamentar recebeu, R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), em duas parcelas, da mesma forma, através de operações não contabilizadas.
Rodrigo Janot sustentou que as fatos delatadas são indícios da prática dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
Lista de Fachin
Além de Ciro Nogueira, outros 98 supostos beneficiários do esquema de propinas viraram alvos de inquérito no STF. A lista foi divulgada pelo Estadão, nessa terça-feira (12). Entre eles, os deputados federais piauienses Heráclito Fortes (PSB) e Paes Landim(PTB).
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