Deputado João de Deus defende constituinte exclusiva para votar a reforma política
O deputado concorda que a corrupção precisa ser combatida, a investigação deve acontecer em todas as esferas, sem fazer distinção de partido, mas adverte que a lei precisa ser respeitada.
O deputado João de Deus (PT) defendeu a realização de uma constituinte exclusiva para elaboração da reforma política necessária para mudar a realidade no país, “que não vai mudar somente com a realização de eleições gerais”, como defenderam os deputados Robert Rios (PDT) e Dr. Pessoa (PSD), ao falar antes do orador, durante a sessão desta terça-feira (22), na Assembleia Legislativa.
O deputado concorda que a corrupção precisa ser combatida, a investigação deve acontecer em todas as esferas, sem fazer distinção de partido, mas adverte que a lei precisa ser respeitada. “Ninguém pode passar por cima da lei, como fez o Catta Preta [juiz da 4ª Vara Federal, Itagiba Catta Preta Neto], que assinou a liminar contra a posse de Lula na Casa Civil. É o mesmo que aparece nas manifestações contra o PT e a presidente Dilma”.
Para João de Deus, a democracia brasileira é jovem e precisa ser trabalhada, mas o país não pode abrir mão dela, não pode negociar o processo democrático, que também tem sido prejudicado pela falta de escolaridade do povo brasileiro. “Se fossem realizadas eleições gerais no Brasil, tenho a convicção de que 80% dos políticos que aí estão retornariam ao mandato, porque as regras do processo eleitoral empurram os candidatos a cometerem os mesmos erros que se verificam hoje", acredita.
João de Deus disse que é preciso realizar uma reforma política de verdade, "não aquele arremedo negociado pelo presidente da Câmara, Senhor Eduardo Cunha, que destituiu o relator, deputado Marcelo Castro, e fez a reforma que ele quis, inclusive encurtando prazos para a campanha favorecendo os políticos tradicionais e dificultando os novos candidatos, o "sangue novo", que tem pouco tem de levar suas propostas aos eleitores”, lembrou João de Deus
Manipulação
O líder do Governo condenou a cobertura tendenciosa da mídia em todo o processo de investigação da Operação Lava Jato, lembrando que empresas de Comunicação que apoiaram o golpe de 1964 são as mesmas que estão por trás do que considera “manipulação” para derrubar o governo Dilma.
Em aparte, o deputado Dr. Pessoa falou da sua descrença com o Executivo e Legislativo. “Com esses bandidos que aí estão, o Brasil não vai sair da crise. O povo tem que mudar isso. Excluir da vida pública esses bandidos. Abaixo de Deus, só o povo votando certo vai tirar esses canalhas do poder”.
João de Deus encerrou o discurso defendendo que o eleitor faça uma investigação do passado dos políticos antes de decidir em quem votar. “Segundo ele, é preciso acabar com a barganha do voto, como é comum hoje. “Troca o voto por cimento, remédios isso foi incorporado na população como sendo uma prática normal...isso tem que mudar”.
O deputado concorda que a corrupção precisa ser combatida, a investigação deve acontecer em todas as esferas, sem fazer distinção de partido, mas adverte que a lei precisa ser respeitada. “Ninguém pode passar por cima da lei, como fez o Catta Preta [juiz da 4ª Vara Federal, Itagiba Catta Preta Neto], que assinou a liminar contra a posse de Lula na Casa Civil. É o mesmo que aparece nas manifestações contra o PT e a presidente Dilma”.
Para João de Deus, a democracia brasileira é jovem e precisa ser trabalhada, mas o país não pode abrir mão dela, não pode negociar o processo democrático, que também tem sido prejudicado pela falta de escolaridade do povo brasileiro. “Se fossem realizadas eleições gerais no Brasil, tenho a convicção de que 80% dos políticos que aí estão retornariam ao mandato, porque as regras do processo eleitoral empurram os candidatos a cometerem os mesmos erros que se verificam hoje", acredita.
João de Deus disse que é preciso realizar uma reforma política de verdade, "não aquele arremedo negociado pelo presidente da Câmara, Senhor Eduardo Cunha, que destituiu o relator, deputado Marcelo Castro, e fez a reforma que ele quis, inclusive encurtando prazos para a campanha favorecendo os políticos tradicionais e dificultando os novos candidatos, o "sangue novo", que tem pouco tem de levar suas propostas aos eleitores”, lembrou João de Deus
Manipulação
O líder do Governo condenou a cobertura tendenciosa da mídia em todo o processo de investigação da Operação Lava Jato, lembrando que empresas de Comunicação que apoiaram o golpe de 1964 são as mesmas que estão por trás do que considera “manipulação” para derrubar o governo Dilma.
Em aparte, o deputado Dr. Pessoa falou da sua descrença com o Executivo e Legislativo. “Com esses bandidos que aí estão, o Brasil não vai sair da crise. O povo tem que mudar isso. Excluir da vida pública esses bandidos. Abaixo de Deus, só o povo votando certo vai tirar esses canalhas do poder”.
João de Deus encerrou o discurso defendendo que o eleitor faça uma investigação do passado dos políticos antes de decidir em quem votar. “Segundo ele, é preciso acabar com a barganha do voto, como é comum hoje. “Troca o voto por cimento, remédios isso foi incorporado na população como sendo uma prática normal...isso tem que mudar”.
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