Deputado Gessivaldo Isaías diz que pacientes são tratados como animais no HUT
Para o parlamentar, os deputados federais e senadores, além dos próprios deputados estaduais, não podem desconhecer o problema e têm que buscar uma saída.
O deputado Gessivaldo Isaías (PRB) vai propor a formação de uma comissão de parlamentares para fazer uma visita ao Hospital de Urgências de Teresina (HUT). O objetivo é constatar a situação de precariedade e o descaso com os pacientes, que chegam a esperar até 30 dias por uma cirurgia após traumatismos nas pernas ou braços. “É desumano, aquele tratamento não pode acontecer nem com animais. Estive no HUT e vi pessoas até no banheiro esperando por uma cirurgia”, disse.
“Que me perdoe o diretor, que me perdoe o prefeito (Firmino Filho) que talvez nem saiba do que acontece no HUT. Mas, temos que fazer alguma coisa. Nós, como deputados, não podemos apenas pedir o voto no tempo da eleição prometendo saúde e educação e depois esquecer. Imagine o que é uma pessoa passar 30 dias sentindo dor e precisando de uma cirurgia e não ser atendido. É um caos”, afirmou.
Para o parlamentar, os deputados federais e senadores, além dos próprios deputados estaduais, não podem desconhecer o problema e têm que buscar uma saída. “O HUT é a porta de entrada da urgência e emergência do Piauí. Não podemos fechar os olhos, não podemos aceitar o jogo de empurra para o Hospital Getúlio Vargas ou para o Hospital da Polícia Militar. Estamos discutindo aqui a destinação de parte das nossas emendas para a saúde e a educação, mas só isso não resolve. É preciso uma medida de governo, mais ampla. Vi paciente no HUT que não sei se era gente ou animal”, assegurou.
Em aparte, o deputado Chico Ramos (PSB) disse que já falou várias vezes sobre a crise na saúde brasileira, mas não tem sido ouvido. “Estive recentemente na Europa e vi que a crise é mundial. Em Portugal não consegui falar com nenhum médico porque eles estavam em greve. O governo reduziu os salários e aumentou a contribuição previdenciária. Mas, aqui no Piauí a culpa não é dos médicos. A culpa é da falta de investimentos”, disse.
Chico Ramos acrescentou ainda que, no Piauí, 95% da população dependem do SUS para qualquer atendimento de saúde e apenas 5% têm plano de saúde ou podem pagar. “Diante disso, a gente constata que temos apenas um pronto socorro para atender mais de três milhões de pessoas, enquanto os 5% que têm plano de saúde ou pagam como particular têm quatro unidades privadas de atendimento de urgência”, frisou.
“Que me perdoe o diretor, que me perdoe o prefeito (Firmino Filho) que talvez nem saiba do que acontece no HUT. Mas, temos que fazer alguma coisa. Nós, como deputados, não podemos apenas pedir o voto no tempo da eleição prometendo saúde e educação e depois esquecer. Imagine o que é uma pessoa passar 30 dias sentindo dor e precisando de uma cirurgia e não ser atendido. É um caos”, afirmou.
Para o parlamentar, os deputados federais e senadores, além dos próprios deputados estaduais, não podem desconhecer o problema e têm que buscar uma saída. “O HUT é a porta de entrada da urgência e emergência do Piauí. Não podemos fechar os olhos, não podemos aceitar o jogo de empurra para o Hospital Getúlio Vargas ou para o Hospital da Polícia Militar. Estamos discutindo aqui a destinação de parte das nossas emendas para a saúde e a educação, mas só isso não resolve. É preciso uma medida de governo, mais ampla. Vi paciente no HUT que não sei se era gente ou animal”, assegurou.
Em aparte, o deputado Chico Ramos (PSB) disse que já falou várias vezes sobre a crise na saúde brasileira, mas não tem sido ouvido. “Estive recentemente na Europa e vi que a crise é mundial. Em Portugal não consegui falar com nenhum médico porque eles estavam em greve. O governo reduziu os salários e aumentou a contribuição previdenciária. Mas, aqui no Piauí a culpa não é dos médicos. A culpa é da falta de investimentos”, disse.
Chico Ramos acrescentou ainda que, no Piauí, 95% da população dependem do SUS para qualquer atendimento de saúde e apenas 5% têm plano de saúde ou podem pagar. “Diante disso, a gente constata que temos apenas um pronto socorro para atender mais de três milhões de pessoas, enquanto os 5% que têm plano de saúde ou pagam como particular têm quatro unidades privadas de atendimento de urgência”, frisou.
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