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Policiais Civis vão decidir se deflagram greve no Piauí

Entre as pautas estão o reajuste salarial e as promoções da classe.

Amanhã (14), os Policiais Civis do Estado do Piauí irão se reunir em assembleia geral, a partir das 10h, no Central de Artesanato Mestre Dezinho, para discutir a deliberação de um indicativo de greve. Entre as pautas estão o reajuste salarial e promoções.

De acordo com o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, a classe reivindica o cumprimento do item 7 do acordo do dissídio coletivo de greve do ano passado. “Nós acordamos junto ao Tribunal de Justiça com as assinaturas dos secretários de Administração, Franzé Silva; de Segurança, Fábio Abreu e da Fazenda, Rafael Fonteles, o ajuste salarial de 2016 a 2018”, afirmou.

Constantino Júnior também ressaltou que foi apresentada uma proposta ao Governo Estadual para que fosse encaminhado à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) a definição de regras do reajuste na Polícia Civil. “Hoje há um tratamento bastante diferenciado entre delegados, agentes e escrivães. Delegado não é carreira jurídica, então não se justifica o que vivenciamos de diferença salarial. Nós ganhamos 35% de subsídio quando se compara classe a classe e, estamos pedindo 37%. É uma relação de maior e menor salário, ou seja, o menor salário não pode ser inferior a 45% do maior salário”, complementou.

O presidente do Sinpolpi disse que enxerga uma discriminação de classes por parte do Estado. “No dia 18 de abril, o secretário de Segurança assinou as promoções de 156 policiais civis (agentes, escrivães, peritos e delegados) durante uma solenidade na academia de policia. Três dias depois, ele fez a mesma coisa com a Polícia Militar, que logo em seguida foi publicado no Diário Oficial do Estado e o nosso até hoje não foi. Em seguida, convocamos uma reunião e o Estado alegou que não seria possível em razão do limite prudencial. Só que para nossa surpresa, também foi publicada as promoções de 893 professores", concluiu.
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Willame Moraes

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