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Piauí terá escola voltada para à capacitação técnica para moradores de rua

De acordo com a Seduc, escola serviu de abrigo durante para moradores de rua, onde pudessem ficar isolados durante a pandemia do covid-19.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e a Pastoral de Rua, divulgaram nessa sexta-feira (03), que a Unidade Escolar Anicota Burlamaqui, que fica localizada no bairro Monte Castelo, em Teresina, será reformada e adaptada para oferecer capacitações técnicas e garantir que pessoas de situação de rua tenham oportunidade de emprego.

De acordo com a Seduc, escola serviu de abrigo durante para moradores de rua, onde pudessem ficar isolados durante a pandemia do covid-19.

Foto: Divulgação/ Governo do PiauíUnidade Escolar Anicota Burlamaqui.
Unidade Escolar Anicota Burlamaqui.

“Iremos reformar todas as salas e adaptá-las para instalar os laboratórios de acordo com os cursos que serão ofertados. A escola ganhará também um auditório e faremos um trabalho de urbanização e paisagismo que servirá como área de convivência. Um investimento na ordem de R$ 1.692.406,64, que deve ser iniciado ainda neste primeiro semestre”, disse o secretário de Estado da Educação Washington Bandeira.

A Seduc destaca que atualmente as pessoas abrigadas na unidade, participam do Programa de Alfabetização de Jovens, adultos e Idosos, e estão matriculadas em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), na Unidade Escolar Simões Filho.

“O projeto apresentado pela Pastoral de Rua está totalmente alinhado com a meta do nosso Governador Rafael Fonteles, que é construir políticas públicas que, efetivamente, mudem a vida das pessoas. Então, a ideia reformar a escola, ofertar cursos para que após a capacitação, essas pessoas encontrem um emprego e consigam sair da situação vulnerável”, destacou Bandeira.

O coordenador da Pastora, Padre João Paulo, frisa que a escola continua abrigando moradores de rua e transeuntes e tem um fluxo de atendimento de 30 a 40 pessoas.  “Durante a pandemia nossa maior preocupação era isolar essas pessoas para protegê-las do vírus. Agora com a situação de saúde controlada, precisamos resgatar a autonomia e a autoestima desse público através de atividades de inclusão produtiva para que elas consigam trabalhar de forma digna. Ver o empenho da Secretaria em agilizar a reforma nos deixa felizes”, contou o sacerdote.

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