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Dudu diz que Setut não tem proposta para trabalhadores de ônibus

Conforme o vereador Dudu, os representantes do Setut não compareceram a reunião realizada junto aos motoristas e cobradores de ônibus e Consórcio SITT e alegam que a PMT deve R$55 milhões.

Nesta terça-feira (08), o vereador Dudu Borges (PT) se reuniu com o superintendente da Strans, Major Claudino Pessoa, o suplente de deputado estadual Antônio Félix e os representantes do Consórcio SITT e dos trabalhadores da categoria. O encontro tinha objetivo de articular uma solução para que os salários atrasados da categoria sejam pagos.

Conforme o parlamentar, nenhum representante do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) compareceu ao encontro com a proposta que foi garantida, além de alegarem que a prefeitura está devendo R$55 milhões.

Foto: Luis Marcos/ ViagoraManifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus
Manifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus

“O Setut ficou de trazer uma proposta, mas sequer enviou alguém. Agora alegam que a prefeitura deve R$55 milhões, fora os R$26 milhões do último acordo, mas não temos proposta, não temos ônibus circulando em Teresina e possivelmente teremos uma greve dos trabalhadores para piorar a situação”, destaca o vereador.

O motorista Renato Pacheco da Transcol e atual secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), ressaltou que os motoristas e cobradores recebem por horas trabalhadas e desde 2020 não tem seus benefícios trabalhistas garantidos.

“Há dois anos os empresários tiraram ticket e plano de saúde e desde então não temos os benefícios. Os salários que recebemos hoje são de 2019, mas nem todas as empresas pagam esse salário, a maioria paga por hora trabalhada. A prefeitura e Strans querem resolver a situação, mas o Setut não tem colaborado”, afirmou o gestor.

Dessa forma, ficou definido que nesta próxima sexta-feira (11), diversos representantes do sindicato e associações devem promover uma assembleia no Sintetro, debater sobre o cenário atual da categoria e reivindicar uma proposta definitiva para o problema que já dura dois anos.

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