Audiência na Câmara discute sobre sistema de saúde de Teresina
O vereador Dr. Leonardo Eulálio (PL), que presidiu a audiência pública, comentou que o objetivo da Câmara Municipal, é buscar uma solução para o problema na saúde em Teresina.
Nesta segunda-feira (05), a Câmara Municipal de Teresina (CMT), realizou uma audiência pública para discutir a respeito da interdição parcial do Hospital Geral do Buenos Aires, a maternidade da unidade hospitalar, e a atuação da Fundação Municipal da Saúde (FMS), na capital.
Para a audiência pública foram convidados representantes do Ministério Público do Piauí, diretores de hospitais, diretores da FMS, o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque e o Presidente do Conselho Regional de Medicina do Piauí, Dr. Dagoberto Silveira.
O vereador Dr. Leonardo Eulálio (PL), que presidiu a audiência pública, comentou que o objetivo da Câmara Municipal, é buscar uma solução para o problema na saúde em Teresina. “Tivemos então mais um episodio agora que foi a interdição ética, no intuito de proteger a população e os profissionais do hospital e da maternidade do Buenos Aires, onde há de se ter essa complexidade, conjunto de forças e nesse crescente discreto por conta da população para com a nossa saúde, a gente então quer dar a nossa contribuição. A Câmara de Vereadores é obrigada não só a fiscalizar, mas também contribuir para um processo de resolutividade”, disse.
Questionado se há possibilidade de a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar o motivo da interdição parcial do Hospital do Buenos Aires e problemas na gestão da saúde, o parlamentar afirma que se deve evitar o máximo a politização, mas não é descartado a abertura de um CPI. “O último passo é a politização desse processo, a gente tem que evitar o máximo que a política tenha interferência o que a gente quer é solucionar, mas não se descarta quando a sociedade cobra o posicionamento dessa casa”, comentou.
O vereador também afirmou que as soluções que podem ser aplicadas para resolver a questão da saúde em Teresina, é o pagamento da dívida com os fornecedores e abertura de concurso público. “O que nós temos que ter aqui é uma solução a para problemática, do jeito que está sendo conduzido não dá para a população não que mais esse modelo. Nós temos que ter então, solucionado a questão da dívida para com os fornecedores, nós temos que ter a abertura de concurso público e nós temos que ter também a resolução para com os processos licitatórios, não adianta mais a gente querer comprar no varejo, nós temos que comprar no atacado para ser uma compra clara, mais barata e mais eficiente”, afirmou.
O vereador Luiz Lobão (MDB), afirmou que em primeiro momento, o objetivo da audiência pública é compreender qual a situação financeira e administrativa da FMS. “Nós temos que saber agora nesse momento, que situação está a Fundação Municipal de Saúde em relação as suas finanças, em relação a própria administração, o que está acontecendo para chegar ao ponto que chegou, o fechamento do Hospital do Buenos Aires, do fechamento da maternidade do Buenos Aires”, disse.
Perguntado qual é o ponto mais grave resultante da crise na área da saúde na capital, o parlamentar comentou que para ele, é o desabastecimento da população na atenção básica e especializada.
“O mais grave é o desabastecimento, é a falta de assistência da população, a população está desassistida tanto na atenção básica como na atenção especializada. A atenção especializada são os hospitais, que culminou com o fechamento do Hospital do Buenos Aires. Já atenção básica é representada pelas Unidades Básicas de Saúde, são 92 em Teresina, todas elas com queixas de desabastecimento de medicamentos, aqui acolá é falta de profissionais, nós temos que conversar com o secretário aqui hoje para saber o que está acontecendo com a instituição Fundação Municipal de Saúde”, comentou.
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