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"Se a população tiver cuidado, a 3ª onda será menor", diz Gilberto Albuquerque

Nesta terça-feira (25), o presidente da Fundação Municipal de Saúde falou sobre a possibilidade de uma terceira onda da Covid-19 em Teresina.

Nesta terça-feira (25), o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, falou ao Viagora da situação da pandemia da covid-19 em Teresina, e sobre a possibilidade de uma terceira onda da doença.

De acordo com o gestor, nos meses de março e abril houve um aumento nos casos de coronavírus, entretanto, neste mês de maio houve uma redução nos leitos clínicos, ele afirma que apesar da redução, se a população não manter os devidos cuidados, uma terceira onda da doença pode chegar a capital.

  • Foto: Luís Marcos/ Viagorapresidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto AlbuquerquePresidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque

“No mundo inteiro nós tivemos a terceira onda, certamente nós teremos, qual vai ser o nível dessa onda vai depender muito do número de vacinados e dos cuidados que a população vai tomar. Se houver um cuidado muito grande da população, certamente teremos um pico menor, e se houver um grande número de pessoas vacinadas também teremos um número menor”, ressaltou o gestor.

Para Dr. Gilberto é imprescindível que mesmo com uma diminuição significativa da curva de transmissão dos casos, a população evite ao máximo eventos como passeios e festas clandestinos.

“A transmissão desse vírus ainda tá ocorrendo nos seios familiares, nos passeios a sítios, festinhas particulares e na falta do uso da máscara, da lavagem das mãos e do álcool gel, além do distanciamento”, frisou.

Variante Indiana

Detectada primeiramente na Índia, a presença da variante B.1.617 no Brasil foi confirmada pelo governo do Maranhão, em entrevista coletiva com Carlos Lula, secretário de saúde do estado. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que embora tenha sido registrado apenas um caso da variante indiana no Brasil, de um passageiro da Índia que desembarcou no Maranhão, não há indícios da transmissão comunitária dessa nova forma do vírus.

Mesmo sem indícios da variante no Piauí e em cidades próximas, o presidente da FMS informou que estão sendo montadas barreiras sanitárias nas entradas da capital para evitar a propagação do vírus.

“Nós estamos montando barriras sanitária, principalmente na entrada por Timon. O Governo do Estado deverá está montando em outros pontos de entrada, principalmente com o Maranhão que é onde existe a maior possibilidade de expansão dessa nova variante”, finalizou.

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