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Empresários de eventos fazem manifestação na Avenida Frei Serafim

A manifestação foi realizada após o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), ter anunciado novas medidas restritivas.

  • Luís Marcos/ Viagora Protesto do setor de eventos 1 / 8 Protesto do setor de eventos
  • Luís Marcos/ Viagora Lúcio Costa, Diretor comercial da Elite Eventos 2 / 8 Lúcio Costa, Diretor comercial da Elite Eventos
  • Luís Marcos/ Viagora Produtor de eventos- Fradique Accioly 3 / 8 Produtor de eventos- Fradique Accioly
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  • Luís Marcos/ Viagora Protesto dos empresários de eventos 8 / 8 Protesto dos empresários de eventos

Na manhã desta quarta-feira (24), profissionais do setor de eventos realizaram uma manifestação com início na Universidade Federal do Piauí (UFPI), seguindo para a Av. Frei Serafim, fechando a ponte Juscelino Kubitschek, em Teresina.

O protesto foi realizado após o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), ter anunciado novas medidas restritivas, como o toque de recolher das 23h às 05h e lockdown parcial aos finais de semana. Conforme o decreto, a nova medida terá início nesta quarta-feira (24) e vai até o próximo dia 4 de março.

Em entrevista ao Viagora, a empresaria do evento social privado e representante da manifestação, Jaqueline Rodrigues, afirmou que os profissionais reivindicam visibilidade dos governantes e o reconhecimento da classe.

"A gente busca com essa manifestação ganhar também uma visibilidade aos governantes. Nós trabalhamos usando protocolos, nós trabalhamos com limitações de pessoas, limitações de horários. Trabalhamos com os nossos colaboradores para que ele possa trabalhar dentro de tudo que é determinado pelo COE. Nós estamos sendo esquecidos e deixados de lado. Então não é isso que a gente quer, nós queremos ser privilegiados na oportunidade do trabalho, assim como muitas outras empresas estão sendo, como bares, restaurantes, supermercados, casas lotéricas", destacou.

Ainda de acordo com Jaqueline, o setor tentou várias vezes uma reunião com o governador, mas não foram ouvidos. "Não, eles nunca aceitaram. Ouve muita procura da gente a eles, mas a gente não é ouvido, a gente não é visto, nada que a gente fala que a gente quer é ouvido por eles, é bem complicado".

O assessor de eventos e cerimonialista, Fradique Accioly, ressalta que a classe já está criando uma associação, devido à falta de visibilidade do setor. "Estamos montando nossa associação a partir de agora, a gente vai tá encabeçando isso, justamente por essa falta que era sentida pelo nosso setor. É muito importante frisar que nós somos um setor diferente do setor de eventos públicos. Nosso setor é protocolado por essência, os casamentos, 15 anos, formatura", finalizou.

O diretor comercial da Elite Eventos, Lúcio Costa, conta que as empresas estão se preparando há um ano e todas as medidas de prevenção a Covid-19 foram tomadas.

"A respeito do decreto o que nós estamos querendo nessa manifestação é simplesmente o seguinte: muitos não sabem, mas a gente tá reivindicando fazer os eventos sociais como uma colação de grau. As empresas se preparam o ano todos para fazer esses eventos, os espaços foram ampliados, todas as medidas possíveis foram tomadas", ressaltou.

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