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Justiça concede prisão domiciliar ao jornalista Arimatéia Azevedo

A decisão é do desembargador da 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça, Joaquim Dias de Santana Filho.

Nesta quarta-feira (17), o desembargador da 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça (TJ-PI), Joaquim Dias de Santana Filho atendeu ao pedido da defesa do jornalista Arimatéia Azevedo e concedeu prisão domiciliar.

O jornalista havia sido transferido para uma cela na Acadepol na tarde dessa terça-feira (16), e agora deve seguir em prisão domiciliar. Arimatéria Azevedo foi preso na última sexta-feira (12), suspeito de extorquir um médico na capital.

  • Foto: DivulgaçãoJornalista Arimateia AzevedoJornalista Arimateia Azevedo

Na decisão, o desembargador entendeu que a medida de prisão domiciliar seria viável levando em consideração o atual contexto de pandemia e devido à possibilidade de agravamento do estado de saúde do jornalista que possui mais de 60 anos e comorbidades.

“Viável a concessão de medida alternativa à prisão, em razão da possibilidade de agravamento do estado geral de saúde do paciente e o alto risco de contágio dentro do presídio, tendo em vista que se trata de paciente com idade superior a 60 anos e portador de comorbidades”, disse o desembargador.

Ainda segundo o magistrado, o endereço e telefone devem ser mantidos atualizados para que as intimações sejam realizadas, e que Arimatéia deve comparecer a todos os atos processuais que for intimado e não sair da Comarca onde mora por mais de 30 dias sem autorização judicial.

Segundo informações do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o jornalista teria recebido uma quantia no valor de R$ 20 mil do médico. Além de Arimatéia, o professor da Uespi, Francisco de Assis Barreto, também foi preso.

O mandado de prisão preventiva contra o jornalista e o professor foi expedido pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, no dia 11 de junho.

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