Zona Sul de Teresina é a região mais infectada pela Covid-19

A prefeitura de Teresina em parceria com o Instituto Opinar, realizou a Pesquisa de Investigação Sorológica entre os dias 01 e 03 de maio e os resultados mostram que a zona Sul da capital é a região que concentra o maior número de pessoas contaminadas pela Covid-19.

Com base nos dados da pesquisa, 31% das pessoas infectadas pelo novo coronavírus estão na zona Sul de Teresina. A zona Leste da cidade está em segundo lugar no número de pessoas contaminadas, com 27%, seguida pela zona Sudeste, com 23% e , por último, a zona Norte, com 19% das pessoas contaminadas.

De acordo com a pesquisa, em relação ao número de mortes provocadas pela infecção da Covid-19, a zona Leste está em primeiro lugar. Dos 19 óbitos registrados em Teresina, oito eram residentes da zona Leste. Em segundo lugar está a zona Sul, com seis vítimas; zona Norte, com 3 vítimas e zona Sudeste, com 2 óbitos provocados pela doença.  

Segundo a prefeitura, está é a terceira sondagem realizada na cidade, e o índice de pessoas com a doença foi de 1,44%, ou seja, a cidade tinha 12.492 infectados, quantidade 53 vezes maior que os 237 casos notificados no domingo anterior à pesquisa.

A coordenadora do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE Covid-19 Teresina) da Fundação Municipal de Saúde (FMS), a enfermeira Francisca Rodrigues, explica que a doença vem crescendo na cidade e reforça as medidas para evitar o contágio.

“Os números mostram que a doença está crescendo rapidamente e são um alerta para que nós voltemos a respeitar os decretos de distanciamento social e as orientações da Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e da Prefeitura de Teresina. O distanciamento social é a melhor maneira de prevenir a contaminação e evitar que o vírus faça mais vítimas. Todos temos que fazer a nossa parte”, explica a coordenadora do COE.

A pesquisa leva em consideração uma população estimada em 864.845 habitantes em Teresina, e os números são baseados nos índices positivos dos testes para Covid-19, e são levadas em consideração comorbidades ou doenças prévias, além do quadro atual de saúde do entrevistado.