"Me considero preparado para ser prefeito", diz Mário Rogério
Na avaliação do candidato Mário Rogério, a gestão do PSDB em Teresina tem erros e acertos, mas que está na hora de mudar.
Em entrevista ao Viagora nessa terça-feira (03), o candidato a prefeito de Teresina pelo Cidadania, Mário Rogério, falou sobre os anos de gestão do PSDB na capital, pesquisas de intenção de voto e sobre a Guarda Municipal.
Na avaliação do candidato Mário Rogério, a gestão do PSDB em Teresina tem erros e acertos, mas que chega um determinado momento em que os modelos de gestão não funcionam mais.
“É muito tempo pra um grupo só, seja PSDB, PT, como nós também temos no Governo do Estado uma situação desde 2003 o mesmo grupo administrando. A dinâmica das cidades é contínua, as cidades vão crescendo, a população vai aumentando e os problemas também vão aumentando. Então chega um determinado momento em que os modelos não funcionam mais. Eu acho que ta na hora de mudar, de fato é tempo demais, que o mesmo grupo está no poder, mas ao mesmo esse grupo conseguiu dar uma dinâmica na cidade em alguns seguimentos que são elogiados, e essa mudança ela tem que acontecer preservando o que tá bem feito e melhorando o que não foi feito”, afirma o candidato.
Segundo Mário Rogério, ele se considera preparado para ser o novo prefeito de Teresina, e faz críticas a alguns adversários que questionam a falta de serviços na capital como saúde pública e educação.
“É por isso, por exemplo, que eu me considero mais preparado para essa mudança, para ser prefeito justamente porque ao contrário da maioria dos meus adversários, eu não acho que eu vou pegar uma terra arrasada não. Por exemplo, eu ouço nos debates os adversários dizer ‘ah, num tem saúde pública em Teresina, num tem educação em Teresina’. Gente, não é fato, tem saúde pública em Teresina, inclusive, pro quê que as pessoas vem pra cá? Porque a saúde tem uma boa qualidade. Mas nós temos que mudar o patamar disso, nós temos que ter outra visão pra cidade”, comenta.
- Foto: Luis Marcos/ ViagoraCandidato a prefeito, Mário Rogério
Um dos projetos do plano de governo de Mário Rogério para Teresina é reformular a atuação da Guarda Municipal na capital, e afirma que caso seja eleito, os guardas irão aturar em espaços administrados pela prefeitura, como UPAs, praças, paradas de ônibus e escolas.
“A Guarda Municipal não vai substituir a Polícia Militar no policiamento ostensivo, a Guarda Municipal vai tratar de garantir a segurança do Teresinense nos equipamentos administrados pela prefeitura. Exemplo, eu chego em uma UPA, você encontra é um soldado da Polícia Militar fazendo a segurança. Não é pra um soldado da PM tá lá, na minha visão, tinha que tá lá era um guarda da Guarda Municipal. Você chega em uma praça, acho que não era a Polícia Militar que era pra tá lá, é o guarda municipal. Na parada de ônibus, a Guarda Municipal devia tá lá, no parque a mesma coisa, na escola a mesma coisa. Vai ser um grande reforço na segurança porque a Polícia Militar não vai precisar se preocupar com essas coisas, e podemos sim colaborar com a polícia naqueles momentos em que é preciso aumentar o policiamento ostensivo”, relata o candidato.
Em relação às pesquisas de intenção de voto, Mário Rogério avalia com estranheza o resultado de algumas análises que foram realizadas no mesmo período e deram resultados distintos. O candidato destaca ainda que as pesquisas é um retrato do momento, e acredita que ele terá um desempenho melhor do que vem sendo apontado pelos institutos. Ainda segundo o candidato, devido a pandemia e os problemas que surgiram, os eleitores não “conectados” com o pleito.
- Foto: Luis Marcos/ ViagoraCandidato a Prefeito Mario Rogerio
“Eu avalio assim, é muito complicado você ver duas pesquisas que foram feitas ao mesmo tempo e dar resultados tão distintos. Quando você vê um negócio desse você sabe que alguém tá mentindo, mas normalmente o quê que aconteceu em eleição, você vai tento as pesquisas e depois vão se adequando a realidade. A pesquisa é um retrato do momento, o resultado de uma pesquisa hoje pode ser correto, mas amanhã já não é a mesma coisa [...] É uma eleição diferente por conta da pandemia, deve aumentar a abstenção, e uma coisa interessante que tá ocorrendo também, a população, eu acho que devido a tantos problemas e devido as limitações da campanha, ela não tá muito conectada ao processo eleitoral, e isso tudo pode trazer surpresas. Eu particularmente, a avaliação que eu tenho da minha campanha, eu acho que eu vou me sair melhor do que as pesquisas estão dizendo”, relata o candidato.
Sobre um possível segundo turno entre Dr. Pessoa (MDB) e Kleber Montezuma (PSDB), Mário comenta que historicamente o Cidadania apoia o Palácio da Cidade, mas que caso o cenário seja esse, o partido irá ouvir os dois candidatos.
“A gente vai ouvir os dois candidatos, caso eles [Dr. Pessoa e Kleber] cheguem lá no segundo turno. Historicamente nós temos nos coligado com o Palácio da Cidade, desde 1985, desde o tempo de Wall Ferraz, o partido inclusive ocupou secretaria do governo do Wall. Então, desde aquele tempo o Cidadania ele normamente se coliga com o PSDB, inclusive há uma coligação a nível nacional. Seria o caminho natural, mas nós vamos ouvir os candidatos, caso a gente não chegue no segundo turno”, explica Mário Rogério.
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