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Alcides Santoro diretor da Petrobras descarta queda nos preços do gás no país

"Quando eles exportam, é pelo preço de gás normal, não o gás de xisto", disse Santoro a jornalistas, em coletiva de imprensa para detalhar o plano de negócios d

Os preços do gás no Brasil não deverão cair aos patamares dos valores praticados nos EUA, onde grandes reservas de gás de xisto (ou shale gas) derrubaram a cotação da commodity, disse nesta quarta-feira o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Alcides Santoro.

Ele afirmou que mesmo com preços muito baixos no mercado norte-americano, em torno de 3 dólares o milhão de BTU, os EUA estão exportando a commodity a valores de mercado. A Petrobras importou 4 cargas (navios) de gás dos EUA e o produto chegou ao consumidor a preços entre 13 e 14 dólares o milhão de BTU, valores praticados no mercado global.

"Quando eles exportam, é pelo preço de gás normal, não o gás de xisto", disse Santoro a jornalistas, em coletiva de imprensa para detalhar o plano de negócios da estatal no segmento de gás e energia.

O diretor disse também que ainda é difícil precisar quais os volumes disponíveis de gás da produção do pré-sal brasileiro. No entanto, ele explicou que a oferta até o fim da década não terá muita folga e que apenas as usinas termelétricas da Petrobras deverão receber gás até 2020 e que não haverá fornecimento para terceiros.

"Para fornecer gás para todos os projetos de térmicas em desenvolvimento precisaríamos dobrar as reservas atuais", disse.
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