Exames confirmam casos da variante Ômicron no Piauí, diz Sesapi
Conforme a Sesapi, os técnicos do Laboratório Central analisaram oito amostras de pacientes de Teresina e Pedro II.
Nessa quinta-feira (03), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (Lacen), divulgou exames que confirmam a circulação das variantes Ômicron e delta no Piauí, com a possível predominância da Ômicron.
Conforme a Sesapi, os técnicos do Laboratório Central analisaram oito amostras de pacientes das cidades de Teresina e Pedro II e identificaram duas linhagens diferentes do Sars-Cov 2 no estado: a variante Delta B.1.617/AY e a variante Ômicron B.1.1.529/BA. Das oito amostras, cinco são de Teresina com a Ômicron e três Delta, sendo duas de Teresina e uma de Pedro II.
De acordo com o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, foram feitos apenas oito sequenciamentos porque era o treinamento da equipe para a utilização do equipamento novo do Lacen
“A partir de agora, já podemos fazer numa quantidade maior. Mas já é sugestivo falar que a variante Ômicron é predominante no Estado”, afirmou.
Ainda segundo a Sesapi, a variante Ômicron é mais transmissível que a variante Delta, mas aparentemente menos grave que as outras ondas, sobretudo por conta da grande cobertura vacinal do Piauí, que possui 77,31% da população totalmente imunizada, ocupando o segundo lugar nacional entre os estados que mais vacinaram e o primeiro lugar no Nordeste.
O secretário de Saúde, Florentino Neto, destacou que os quadros de covid têm sido mais leves, mas que há milhares de piauienses com a segunda dose atrasada e outros que não retornaram aos postos de saúde para a dose de reforço.
“Se as pessoas não buscarem as vacinas que estão disponíveis nas unidades de saúde, novas variantes vão surgir e casos mais graves vão acontecer", completou o secretário.
Conforme Florentino, nesse cenário de transmissibilidade da Ômicron, a importância da vacinação ganha ainda mais sentido. "A variante ômicron está conseguindo contaminar de forma recorrente até mesmo as pessoas que já estão vacinadas. Mas, mesmo que a vacina não nos deixe livres da infecção, a doença em não vacinados tem um impacto muito mais grave”, reforçou.
Secretaria de Estado da Saúde - Sesapi
Florentino Neto
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