Governo do Piauí aprova plano para desmobilização de leitos emergenciais
O plano é rescindir gradativamente os contratos com hospitais privados onde há leitos contratados pelo governo, compensando com novas vagas na rede pública de saúde.
Nessa quarta-feira (5), em reunião ampliada, o Comitê de Operações Emergenciais (COE) para Covid-19 aprovou a deliberação de iniciar a desmobilização de leitos hospitalares criados emergencialmente para aumentar a oferta de vagas durante a pandemia.
O plano é rescindir gradativamente os contratos com hospitais privados onde há leitos contratados pelo governo, compensando com novas vagas na rede pública de saúde.
De acordo com o governo, a medida se baseia na análise de diversos fatores, especialmente a queda no número de óbitos, reduções no índice de transmissibilidade e de ocupação de leitos hospitalares. Pelo cronograma elaborado pela equipe técnica, a desarticulação iniciará no dia 12, desativando 10 leitos de UTI e mais 10 leitos clínicos em um hospital particular da capital.
Dia 16 de agosto devem ser desativados 50% dos leitos do Hospital de Campanha do Verdão. Na reunião, ficou acertado que o COE irá avaliar semanalmente a evolução do quadro provocado pelo novo coronavírus e pode rever decisões. “Se acontecer de alguma região registrar crescimento de transmissibilidade ou ocupação de leitos, este mesmo comitê científico pode suspender novas desativações e restabelecer contratos”, ponderou o governador Wellington Dias.
Na reunião, que envolveu representantes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, polícias, Prefeitura de Teresina e diversas outras instituições, foi apresentado um panorama do enfrentamento à Covid-19 no Piauí. Entre 6 de abril e 3 de agosto, o número de leitos de UTI aumentou de 148 para 458 (209%). No mesmo período, os leitos de estabilização saíram de 26 para 73 (180%) e a quantidade de leitos clínicos passou de 723 para 984, um crescimento de 36%. Atualmente, 61% dos leitos de UTI e 24% dos leitos de estabilização estão ocupados.
O mapa de risco epidemiológico, elaborado com base no índice de propagação do vírus e a capacidade de atendimento da rede hospitalar, aponta que 4 das 8 regiões de saúde estão na faixa de risco médio (Teresina, Floriano, Picos e Bom Jesus); 3 regiões com risco médio-baixo (Parnaíba, Piripiri e São Raimundo Nonato) e 1 região com nível baixo (Oeiras).
A taxa de transmissibilidade do coronavírus, que chegou a 2,95 em maio, reduziu para 0,74 em julho. O número de óbitos também vem caindo: 164 (semana 29), 143 (semana 30), 126 (semana 31) e 47 (semana 32 – ainda em andamento).
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